segunda-feira

Em Setembro fiz...


passeios e caminhadas Entre a Serra e o Mar

Passeio, caminhada e piquenique em família

Em Fátima a festejar os 57 anos de casados dos meus pais

Em Setembro fiz pouco! O regresso às rotinas de mais um ano lectivo, a formação que frequentei de Burnout, as Jornadas Pedagógicas e todo o trabalho de uma directora de turma para o arranque de um novo ano lectivo, a acrescentar os fins-de-semana recheados de programas, tomou grande parte do meu tempo.  Ainda assim, como não passo sem a "meditação de horas a fio", consegui fazer alguma coisa.

Malha 
Com a leitura do recente post Indisciplina/ansiedade ficam com uma ideia do que fiz em Setembro. Iniciei a camisola Forest hill, com algumas alterações que podem consultar na minha conta do Ravelry.
Contínuo a aguardar a encomenda da Loop! Com este atraso, quase  de um mês, não sei se vou a tempo de apresentar o resultado final do meu casaco no KAL, penso que termina a 19/10! O Landmaníaco é que ficou a ganhar por ter começado, finalmente, a primeira camisola para ele. Tentarei esta semana fazer a descrição do processo e materiais.
Patchwork
Retomei o "Sol" e tentei fazer um bloco para a manta Here, There and Everywhere mas sem sucesso. O quarto a que destinei os trabalhos manuais, meus e deles, é virado a poente e ainda se torna desconfortavelmente quente no final das tardes. Terei de esperar por verdadeiros fins de tarde  Outonais.

Livros
Tentei ler "O regresso de um estranho", influenciada pelo que li acerca da BBC ter adaptado a obra e realizado uma série de sucesso, descrita como "uma saga histórica que está a conquistar o mundo". Forcei-me a ler até metade, dado o preço dos livros, mas adiei para uma outra altura. Com outra disposição talvez arrisque e dê-lhe mais uma hipótese. 
Retomei a Kate Atkinson e estou a reler "Estranhas Emoções" enquanto aguardo um livro que encomendei, atendendo aos conteúdos programáticos das ciências naturais do 8ºano. Gosto sempre de recomendar livros aos alunos.
Estreei-me nos audiobooks. Estou a ouvir The Power of Vulnerability, da Brené Brownrecomendado pela bloggerpodcaster do Pick Up Limes. Mas já acrescentei mais livros que quero ouvir em inglês, por agora, sem sotaque americano, australiano e por aí fora. Vai ser a estratégia/ferramenta para conseguir estar com o Landmaníaco 40" na passadeira do ginásio (prefiro as aulas de body balance). 
Enquanto andava a pesquisar audiobooks encontrei no Youtube, no Ted Talk* e não só, uma riqueza de palestras que posso sempre descarregar e poupar o dinheiro dos audiobooks. Para mim ler é ler, descansar as mãos no papel, sentir o seu cheiro, a sua textura. Portanto antes de arranjar mais uma coisa onde gastar o dinheiro tenho de fazer contas e experiências. Tenho um mês gratuito à experiência.

Séries
Netflix recomendo a série Bill Gates , uma dás séries que vou debater/analisar com os alunos.

Notas
*Ted Talk : vi Planting Seeds of happiness e Secrets of the World's happiest people, entre outros. É muito interessante ver no segundo Ted Talk, que partilhei, a posição que Portugal ocupa, principalmente em relação ao estudo dos pais mais felizes e não digo mais nada para não estragar a surpresa.(para quem não tem tempo, minuto 37)

sábado

Indisciplina/ ansiedade


Gosto de começar um projecto e de o levar até ao fim. Posso ter vários projectos nas agulhas mas de forma disciplinada, um de malha, um de patchwork, um de bordado. Em relação à malha nem sempre é verdade que tenho apenas um projecto nas agulhas, posso ter um projecto que implique alguma concentração e outro para momentos de espera e que pode andar comigo para todo o lado, o que chamo de um projecto portátil. De momento não é isto que acontece e por isso chego a sentir-me uma barata tonta a saltitar de projecto em projecto, não vendo progressos efectivos. 
Para sentir a satisfação de ver resultados finais peguei nos projectos que precisavam de adaptações e acabamentos. Terminei umas meias cujo cós estava muito apertado, cortei-o, levantei malhas e refiz o cós, uma experiência que resultou satisfatoriamente. Rematei as pontas do gorro da Shetland Wool Week. Nos projectos de Fair Isle não costumo rematar todas as pontas (nas Shetland não rematam nenhum fio!), assim fico com fio para se, com o tempo, precisar de remendar algum ponto. Terminei o xaile Void  no início do mês, mas só agora é que rematei as pontas e lavei-o juntamente com todos estes projectos. No xaile Horas a fio faltava fazer os Tiny Tassels, pois deixei para depois da lavagem do xaile, com medo que tingisse.
Ainda por terminar, tenho em mãos o xaile Pássaros na Praia Grande, tendo terminado todo o bordado mas ainda com dificuldade em terminar a costura das "margens". Chamo a atenção para o facto das aulas na Knit stars não funcionarem tão bem como as da bluprint. Coloquei as minhas dúvidas em comentários aos quais a designer nunca respondeu, nem sequer na página do Facebook criada para as aulas. As primeiras aulas abordam detalhes de como a designer cria os seus modelos e depois, uma vez iniciado o projecto,  os detalhes falham e há uma precipitação em terminar, não havendo nenhuma referência, nem nas aulas, nem nas instruções à forma como se devem fazer as costuras.
A razão pela qual andei a saltitar por tantos projectos prendesse ao facto de querer tudo "arrumado" tendo arranjado tempo para o fazer uma vez que a Loop, ao fim de quinze dias ainda não me enviou a lã que preciso para terminar o meu casaco. A verdade é que a experiência que tenho na loja física é de grande simpatia mas pouca eficiência, com excepção de uma vez que fui num dia de semana. A loja online nunca demorou tanto numa entrega. 
Cansada de tanto saltitar, mas satisfeita com a "arrumação" atingida, resolvi iniciar uma camisola para o Landmaníaco, contra o meu princípio de não iniciar nenhuma camisola/casaco tendo outro nas agulhas por terminar. Já aconteceu antes e ainda não tive cabeça para tentar perceber qual era o passo seguinte na camisola Branco Primaveril e no Cardigan Irlandês, daí ter prometido a mim mesma que não iria repetir a asneira porque, apesar das notas que registo, não me entendo passado um tempo!
No Patchwork também ando a saltitar entre dois projectos, Here, There and Everywhere e um Sol tendo colocado de parte a manta Farmer´s Wife (até ver!) que estava a fazer para a casa que "perdi" na Praia das Maçãs.
Tanto saltitar causa-me alguma ansiedade e não é isso o que pretendo quando ando de volta das agulhas, cores e texturas! Como o dia acordou chocho, motivou-me para "teclar" com o objectivo de arrumar as ideias, diminuir a ansiedade e perceber até onde ia a minha indisciplina, se era ou não aceitável. Estou mais tranquila, mas apenas em relação aos projectos de malha e, como tal, pronta para iniciar a camisola do landmaníaco. Termino com uma piada que o landmaníaco partilhou comigo agora mesmo:

terça-feira

Yarn Along (Setembro)





Retomei mais um ano lectivo, desta vez com uma acção de Burnout super interessante. As actividades que desenvolvemos fizeram sentir-me parte de um grupo coeso e permitiu reflexões individuais. Quanto a estratégias para o evitar tenho muitas e duas são a leitura e a malha. Este mês iniciei com a leitura da última obra de Joanne Harris e retomei o casaco "Em busca da felicidade".  
Do que li de Joanne Harris, transcrevo: 
" Também eu tenho cicatrizes de várias marcas. Essa ideia reconforta-me. Sou como a colher de pau; a tábua de cortar; a mesa. A vida pegou em mim e fez de mim algo diferente. Mas o que é que eu mudei? O que fiz para tornar as pessoas à minha volta diferentes?(...) Quando era nova, acreditava que podia passar pelo mundo como o vento pela erva, mal lhe tocando, nunca tocada, a espalhar as minhas sementes até ao céu. Quando era nova. (...) Cinquenta anos costumava parecer tanta idade. Cinquenta era meio século."
Quanto à malha, lançar padrões, brincar com as cores, desenhar com lã, ter fios nas duas mãos, uma a falar com a outra, tal como as mãos de um pianista é o tipo de projecto que mais gosto de ter nas agulhas.
Retomo assim a minha participação no Yarn Along.

Em Agosto fiz...

 Malha
Em Busca da Felicidade, um casaco da Marie Wallin, foi o projecto de malha que ocupou a maior parte do meu tempo e o que me deu mais satisfação. Interrompi não só por causa do calor, mas também por falta de lã.
Fiz o gorro de esquema gratuito durante este ano, até à Shetland Wool Week.
Como andámos bastante irrequietos, tive de pegar numas meias, um projecto mais portátil e aproveitei para terminar um par para o qual tive de inventar uma forma de conseguir calçar!
Mais irrequieta andei eu, que iniciei projectos antes de terminar o que tinha nas agulhas. O último projecto do mês foi o xaile Void, que andava para fazer há imenso tempo e que aproveitando um knit Along da Melanie Berg, resolvi que era a altura certa para dar destino a três meadas de Malabrigo, adquiridas na Auri e às instruções que já tinha comprado. 


Patchwork
Iniciei o primeiro bloco do meu novo projecto, mas como parte é à máquina, pouco adiantei este mês que andei a saltitar de um lado para o outro, Here, There and Everywhere



Livros
Li mas não tanto como é costume durante as férias, talvez por ter feito tanta malha, o que não é usual no Verão, mas quando ele é quente!
Como já referi outras leituras, partilho apenas a estreia em romances da Jennifer Ryan, As Mulheres do Coro de Chilbury, um livro com os ingredientes necessários para me agradar a sua "degustação", campo inglês, histórias de mulheres "comuns" com papel marcante na comunidade onde vivem e na história da Guerra e escrita sem floreados. Recomendo para quem aprecia uma leitura ligeira para um bom descanso. Este Verão a leitura foi só de autoras inglesas algo que penso continuar a fazer, sendo uma forma de me sentir mais perto da minha expatriada.

segunda-feira

Por todo o terreno








Nos passeios de todo o terreno tenho verificado que o pó e lama não ligam com agulhas, por isso troquei as minhas agulhas por livros. O Zé retomou os seus desenhos. O ideal é termos vários passatempos para que possamos adaptar a qualquer situação! Na realidade o que mais gosto de fazer, nestes passeios, é gozar a natureza e mergulhar no encanto dos seus sons.









O nosso grupo de Avis, e não só, a tentar tirar uma fotografia de grupo!
A primeira noite acampámos com o grupo e depois, apesar de deixarmos a tenda montada, mudámos-nos para um monte.


Camas da piscina sem colchões, candeeiros partidos, arca frigorífica abandonada, mesas por levantar...
Fotografias como estas que tirei escondem o verdadeiro estado em que se encontra a Herdade!

Nunca mais reservo nada sem ler os comentários do Booking! Li apenas depois de ter reservado com receio de perder o quarto, uma vez que, atendendo ao Overland, em Avis estava tudo a ficar esgotado. Contrariamente ao que está escrito e anunciado, quis cancelar mas não deu, teria de perder 50% do dinheiro equivalente à estadia (quando chegámos à recepção disseram-nos logo que já tinham cobrado toda a estadia, algo deselegante!). Pela fotografia da piscina parece que o lugar é excelente, o que se deve à sua localização, e apenas isso é que não me fez perder a cabeça. O que valeu é que não ia com expectativas muito altas, uma vez que tinha lido os comentários. No booking já está a nossa opinião detalhada, ainda assim gostava de alertar para os potenciais interessados em ficar na Herdade da Fonte Ferreira, que vão encontrar um Monte condenado ao abandono dos seus proprietários. Para nós serviu porque pretendíamos apenas um sítio para dormir e tomar um bom banho, o resto do dia andávamos por todo o terreno.
E assim terminei as férias "que não tive" , por todo o terreno.