segunda-feira

Em busca da Felicidade


"Em busca da Felicidade" é o nome que escolhi para o projecto de malha que andará nas minhas agulhas nos próximos tempos. O modelo tem o nome original Yell, grito ao ventoem jeito de prece, um chamamento de uma felicidade perdida.
A designer é a Marie Wallin , que conjuga cores e padrões como ninguém! O modelo é do livro Shetland que adquiri na Retrosaria, a lã comprei no Festival de Edinburgh. Com este projecto participo no Wallinalong Kal promovido pela Sarah, autora de um dos primeiros podcasts que comecei a seguir. Tomei conhecimento deste desafio através de um outro podcast que sigo, The Gentle Knitter, episódio 28.

O fim-de-semana na Quinta do Casaínho, talvez por me ter feito reavaliar, repensar e meditar sobre a vida no Campo, foi motivação suficiente para retomar a manta Farmer´s Wife .
Aqui a natureza tomou conta do espaço. Para retomar a vida que a Quinta já teve será necessário um grande investimento em tempo e uma grande vontade de viver no Campo!
Espaço para os animais andarem em liberdade e para terem um abrigo, é coisa que não falta!

Aqui seria possível ter galinhas, ovelhas e até alpacas e burros, o mirandês!

terça-feira

Em Junho fiz...



Patchwork
Não tive vontade de continuar com o projecto Farmer's Wife Sampler Quilt, pois só quero associar memórias felizes a cada bloco que faço. Apesar disso, no final do mês consegui retomar a Manta, tendo terminado um bloco. Senti-me impelida a iniciar mais um bloco, pela necessidade de leitura e registo das cartas do livro Farmer´s Wife 1920 e das frases da Happiness Planner, que me ajudam a estar no meu dia-a-dia de uma forma mais positiva.


Malha
Para ultrapassar os momentos difíceis recorri à monotonia de um trabalho de malha, um modelo que nada exige em termos de concentração. Ainda assim, levei uma eternidade a fazê-lo, tive de desmanchar e fazer diversas vezes, já que na mudança de carreiras repeti, com alguma regularidade, o mesmo erro. O modelo é gratuito, da Loop, onde adquiri os fios necessários para o projecto.


Livros, leituras e séries:
O livro, Sepulcro, de Kate Mosse prendeu-me nas primeiras páginas, mas atenção, não é a leitura indicada para quem não gosta de uma escrita descritiva extremamente rica! Cheguei a este livro com o visionamento de um vídeo (a não perder, clicando aqui) em que a autora defendia Emily Bronte de uma forma brilhante. Tinha de conhecer a sua escrita!
Comecei a ver em Londres, na Netflix, os Durrell e estou a acompanhar, em Portugal, no canal 2 aos domingos à noite.
Na Netflix de Portugal recomendo a série  O Nosso Planeta.

Sugestão do mês:
Como estive em Londres as sugestões desta vez são para quem anda a viajar.
Passeei apenas pelo bairro da minha filha, tendo ido ao centro de Londres apenas para visitar o Garden Museum, onde decorria uma exposição temporária de plantas tintureiras. Talvez por ter expectativas altas o Museu, para uma bióloga fascinada pela botânica, é uma decepção!







Bastidores com bordados extremamente originais!





 Aqui subi à Torre, 131 degraus e vi...

Optei por ir ter com a minha filha a pé tendo-me cruzado com uns patuscos e caricatos pelicanos, uma horta de fazer inveja e uma casa de sonho.



O nosso ponto de encontro foi à saida do edifício onde trabalha, perto da Liberty, o que me permitiu uma rápida visita.


Quanto ao bairro da minha filha, fica a uns passos de Angel, onde tenho a minha loja de chá  favorita,  o restaurante ideal para um brunch e a Loop.












Durante a minha estadia tive a oportunidade de "participar" no Dia Mundial de tricotar em público. apenas visitando o encontro. Muito menos participantes do que os eventos a que fui em Portugal, mas muito agradável.

Se forem ao Columbia Road Flower Market passem pela loja da Jessie Chorley  e podem fazer uma pausa da grande cidade na Hackney City Farm






Junho foi um mês que pouco fiz! Um mês de grande mágoa, que a pouco e pouco tem sido ultrapassada, deixando um sentimento de perda, de vazio. Foi um mês muito difícil mas o tempo está a cuidar de nós, a natureza a sarar e a vida a ensinar. Reaprendi a não criar grandes expectativas, algo que a vida já me tentou ensinar, por mais de uma vez! A idade deu-me maturidade ainda assim pouca sabedoria na forma como olho a vida. Considero-me uma "aprendiz da vida" deveras teimosa em aceitar certos ensinamentos.

A falácia das redes sociais: quem me segue no Instagram vê apenas um registo fotográfico de uma realidade exterior, não fazendo a mais pequena ideia da angústia que tenho vivido!