quarta-feira

Tricot e leituras

Da primeira vez que participei no "Dia Mundial de Tricotar em público", comprei à C. este livro.
  Já tricotei um poncho, com bordaleira,  e hoje andei a ver esquemas de meias. No livro, a autora sugere algumas leituras, "A good read: Knitting in Literature".
 Um dos livros, na literatura infantil, que autora aconselha é as "Mulherzinhas" e por coincidência foi alvo de uma aposta entre mim e a minha irmã. A minha irmã defendia que a Beth, não chegava a morrer e eu insistia que sim. Para tirar as teimas reli a obra e de facto no volume "Little Women" a Beth resisti à escarlatina, mas no volume 2 despedimos-nos de Beth. A minha afilhada está a ler o livro e é ela que vai decidir qual das duas manas tem razão!
2º volume das "Mulherzinhas", também com o nome "Aquelas Mulherzinhas"
No seu livro, Melanie inicia o capítulo das meias escrevendo :"For me, handknitted socks are almost lingerie. No one may know you're wearing them, but they make you feel special", algo com que estou inteiramente de acordo! Por isso este será o "Inverno das meias". Comecei um novo par, com um fio da Drops, cujo o nome é urze (674).

A minha urze apanhei numa visita a "Aldeia da Pena",
 Aqui no topo da Serra.
 

Hoje, acrescento às minhas leituras, blogues participantes no "Yarn-along"

terça-feira

Tarde de tricot

A "designer" anda com as mãos frias! A minha avó dir-lhe-ia "mãos frias coração quente", eu limitei-me a terminar o projecto para as mãos, que tinha em mãos, retomando as mittens que estava a tricotar.
os materiais do meu tricot à portuguesa
Como sou muito distraída recorri a um contador de voltas.
 A marcadores de cores diferentes, sinalizando assim o inicio da agulha 2.
E aos apontamentos que vou registando na minha conta Ravelry. Apesar de simples este projecto não me correu bem, na hora do remate. Tive de fazer pesquisas até encontrar um acabamento mais elástico!
Treinei tricotar umas voltas sem ser à portuguesa, pois não ando muito bem das cervicais, apesar de usar o alfinete ao peito! Apercebi-me que o ponto fica mais laço e por isso retomei o "tricot à portuguesa".
mini meias da Serra d'Ossa
A "jornalista" também já fez a encomenda de um par de mittens, para conseguir fotografar e escrever nas suas reportagens, mantendo as mãos quentes.
Entretanto tenho um boneco a pedir para ser tricotado! Vai ter de esperar.
Comprei o livro na feira de Londres, e é da AK.

segunda-feira

Made by me - #8; 2014

Decidi arrumar o meu "canto", terminando alguns projectos e dando destino a novelos e meadas que comprei impulsivamente. Claro que gostava de tricotar um poncho como este, mas por agora não me meto em nada que leve muito tempo, nem muitos novelos, para não entrar em grandes despesas. Como gosto de me sentir acompanhada, podendo conversar com tricotadeiras experientes, juntei-me a um desafio, lançado pela Maria Cenoura. Vou tricotar mais umas meias. Fiquei viciada! Destricotei a meia da aula que tive com a Nionoi e agora vou tricotar um par, com a perna mais alta. Gosto bastante deste fio, próprio para pequenos projectos, não só pela sua composição mas também pelo efeito de "jacquard" .
As meias farão conjunto com este xaile.
 O xaile foi terminado, numa Serra de sonho, em terras alentejanas.


 Um fio assim é estimulante! Na ânsia de ver o resultado, depois de começar a tricotar, não vou querer largar as agulhas!
Antes de pegar no tricot, vou aproveitar a luz natural e adiantar "A árvore da Vida", dos meus Pais.
Ao serão, começarei as meias.
A minha semana começa a um ritmo lento, sem muitas horas lectivas, permitindo dedicar-me aos meus projectos e com eles participar no "Made by you, Monday".

quarta-feira

Yarn-along

Achei a ideia de partilhar o que estamos a ler, junto com o trabalho que temos nas mãos bastante interessante! Livros e trabalhos de mãos, para mim, são a união perfeita.
Esta tarde continuarei a tricotar as Cranford mitts.
Quanto a leituras vou espreitando o livro "Malhas Portuguesas" para tirar dúvidas que vão surgindo. Mais logo, continuarei a ler "No País da Nuvem Branca" , nesta fotografia sem a capa protectora para que possam ver o livro. Comecei a leitura esta semana e posso dizer que me prendeu. Acompanho a aventura de duas mulheres, de origens bem distintas, que viviam em Londres e que, por razões diferentes, decidem casar com colonos (em 1852) da Nova Zelândia, tornando-se amigas durante a viagem de barco. Ambas não conhecem os futuros maridos, sendo um fazendeiro e o outro um magnata da criação de ovelhas. Por isso conto com numerosas referências à criação de ovelhas "(...) uma mistura de sangue das ovelhas welsh mountain iria melhorar a qualidade da lã".
Nunca tinha lido nada da Sarah Lark , mas devo dizer que a sua escrita conquistou-me.
Lá fora chove, o que torna irresistível o convite a ficar em casa, a tricotar e ler!
Acrescento às "ocupações" desta tarde chuvosa, a leitura que vou fazer dos blogues que aqui vou visitar ;)

segunda-feira

Do pé para a mão

Dos rosas,
Para os azuis.

 Tudo, "made by me" às 2ªf e não só!
Participo assim na Made by you- monday, da Cindy e no K.A.L de Novembro, promovido pelo "Tricot das cinco".
A Nionoi dá uma ajuda em português!

domingo

A quase perfeita e a quase, quase perfeita!

O primeiro par de meias que tricotei, com 5 agulhas, foi com um fio grosso e praticamente não era visível a mudança de agulha. Após a lavagem não é de todo visível. No entanto, o segundo par de meias,  tricotado com fio próprio, estava a desanimar-me. A minha meia parecia ter 4 revesilhos! Vi meias perfeitas nos blogues que sigo e decidi que tinha de descobrir a solução para conseguir o mesmo resultado. Consultei a Nionoi e o livro "Malhas Portuguesas", da Rosa Pomar e tive a resposta! Lá estava no livro da Rosa Pomar:
"Alguns conselhos: (excelente ideia incluir dicas e conselhos!)
Se o ponto de passagem de uma agulha para a outra se notar no trabalho, proceder da seguinte forma: uma vez trabalhadas todas as malhas de uma agulha, trabalhar sempre ainda mais duas malhas da agulha seguinte com a agulha da mão direita antes de pôr a uso a agulha que ficou vazia"
A Nionoi enviou-me um vídeo e tentei tricotar a 2ª meia seguindo as novas instruções. Na zona do pé, com receio de me enganar, não tive o mesmo cuidado e por isso ficou novamente com a marca da mudança de agulhas. Espero que depois de lavadas não se note tanto.
Caso para dizer:
 "Errando e aprendendo!"
Praticando, praticando, praticando!
Tricotando, tricotando, tricotando!
Mais um conjunto completo, desta vez um xaile com meias. Embora não pareça, dada a fraca qualidade de cor/luz da fotografia o rosa é exactamente igual!

terça-feira

Tricot, o novo yoga

Os movimentos ritmados das agulhas de tricot até podem ser, e são, relaxantes, mas quando os pedidos e as ideias surgem em catadupa, começo a ficar stressada, com a incapacidade de esticar o tempo ao mesmo ritmo a que tudo se acumula na minha mesa!
 Para retomar o meu ritmo "zen", comecei então a folhear livros, procurando organizar ideias. Fiz listas, brinquei com as cores, desenhei, tirei notas e respirei fundo. De stressada passei a satisfeita, mas sentindo a ânsia de colocar em prática os projectos e de rapidamente ver resultados!
 Para aproveitar os novelos excedentes, decidi tricotar meias e mittens, completando assim conjuntos de acessórios de moda, com os xailes. Para alguns xailes, terei de tricotar com mais do que uma cor. Uma boa oportunidade de praticar o jacquard,  algo que quero fazer desde que vi as perneiras da Serra d'Ossa.
Xaile, "folhas de Primavera"
Vou experimentar adaptar esquemas de ponto de cruz, primeiro apenas com duas cores.
xaile "ondas do mar"
Este será o primeiro passo na procura de inspiração no que me rodeia, tentando personalizar os meus projectos, tal como a Felicity Ford nos aconselha. Sou ambiciosa?! Sou! Quero aprender sempre mais e mais!! O livro da Felicity vai para a lista de compras que quero fazer.
Este fim de semana, "estudando" com a Madalena, no Jardim do Museu do Traje, iniciei um registo fotográfico que servirá, no futuro (espero que bastante próximo!),  de inspiração à escolha de cores e padrões.

Estola "rosas de Verão"

Vou continuando a imaginar mais projectos, do que aqueles que faço, mas à minha maneira consigo Keep Calm and crafting on !

segunda-feira

Made by me - #6; 2014

De momento dedico o meu tempo de bordar, ao Crewel.
o ponto grilhão não fazia parte das instruções, mas como é um ponto bem português, não resisti em bordá-lo
A cadeia torcida, resultou num relevo excessivo! Estou a pensar bordar a ponto pé de flor, seguindo as instruções.
O Kit comprei-o na viagem que fiz à Escócia, na School of Needlework, em Wemyss, sendo este desenho cópia de parte de uma peça que tinham lá na zona de Museu.

Ontem, no Museu do Traje, também tive oportunidade de ver peças de grande valor e de execução bastante delicada!
suspensórios bordados a ponto de cruz

Por graça :

 No interior do traje :


 Para dormir :
Nos anos 60, o ponto de cruz no "traje" dos hippies!
O bordado na roupa é um toque que faz toda a diferença. Quando tiver tempo conto bordar alguns esquemas dos livros da Yumiko. Por agora vou treinando o Crewel e com ele participo na página da Cindy, "Made by you- Monday".