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quarta-feira

Fair Isle, livros e aulas


 Desde que retomei a malha o que eu mais queria era aprender Fair Isle!  Comecei por tentar fazer seguindo as instruções do livro "Malhas Portuguesas". A lógica do padrão para quem tem horas a fio de ponto de cruz é fácil de reter/ entender. Gostei do resultado final das "Caneleiras Miletinas" mas sabia que ainda tinha muito que aprender! Inscrevi-me num dos Workshops da Rosa Pomar, de tricotar a cores e aí sim, aprendi imenso! Ainda assim, tinha muito para estudar e praticar, praticar, praticar. Resolvi começar os estudos por livros e como tinha visto no podcast da Sarah, Fiber Trek, uma entrevista com a Mary Jane Mucklestone decidi que queria ter um dos seus livros. Mais tarde adquiri o "Fair Isle Knitting", mas na realidade nunca fiz nenhum dos modelos. Passei então para a prática e optei começar por um projecto pequeno da Katie Davies, não arriscando muito num investimento grande em lã e tempo. Depressa concluí que os projectos pequenos também podem ter algum grau de dificuldade acrescido precisamente pela sua dimensão, já que não gosto de magic loop e opto sempre por agulhas de duas pontas, que têm de ter um comprimento certo e até acertar no tamanho ideal para mim, levei algum tempo!
Finalmente decidi que estava na altura de tentar fazer um colete! Primeiro passo, comprei o pacote de aulas da Mary Jane, na Craftsy, algo que recomendo vivamente! Ontem comprei as lãs na Retrosaria dado que, segundo os puristas, o verdadeiro Fair Isle é só aquele que é feito com lã das Shetland! 
A amostra é para tapar as instruções, foi feita no workshop da Rosa Pomar
 Quanto ao modelo ainda não decidi se adapto o da Mary Jane, prefiro um colete aberto e o da aula é fechado, ou se faço um dos que adquiri da Ysolda Teague.
Será o projecto para os próximos meses. Talvez ainda participe num dos muitos KAL que estão ou irão decorrer de Fair Isle, mas como não sou amiga de correrias ainda terei de pensar se alinho ou se fico de fora! 
Esta 4ªf a minha partilha no Yarn Along são estes livros de Fair Isle.
Quanto ao que tenho nas agulhas retomei estas luvas para praticar antes de iniciar o colete e o último terço do xaile para este Outono.


terça-feira

Do dia da Mãe

Para mim, dos meus filhos, um presente carregado de significado, o livro "A Manta", do Planeta Tangerina, com dedicatórias lindas!
Um livro para uma mãe que adora uma boa história e que anda fixada em alinhavar retalhos! Os meus pontos são irregulares e reflectem o meu estado de espírito! Pontos dados no final de um dia exaustivo, são mais irregulares. Pontos dados em dias menos bons, reflectem uma certa tensão no fio. Para disfarçar as irregularidades, sirvo-me dos padrões dos retalhos e "invento" formas. Outro truque que estou a utilizar é começar pelo topo da manta, para quando o painel estiver na parede, as irregularidades ficarem mais longe do alcance dos olhares. Espero que esta última estratégia não dê asneira!



Devo à Rosa Pomar, o ter me ensinado a terminar este painel. Durante o primeiro (para mim) workshop também se falou neste livro. Tenho pena de não ter juntado os retalhos com a técnica que a Rosa ensina, pois seria bem mais fácil o quilting à mão.O grupo a que me juntei, já no final, era de artistas e bem animado, por isso é tão bom aprender em grupo!

segunda-feira

Tricotar a cores

 Tricotando as Caneleiras Miletinas (adaptação das Perneiras da Serra de Ossa), sinto que o mais simples é "lançar" o desenho ao ritmo das "laçadas". Tal como a Dona Miletina me disse, a lógica destes desenhos e padrões é fácil para quem bordou anos a fio ponto de cruz. Pressinto que os desenhos de jacquard, ou fair isle, para mim vão nascer e crescer com alguma naturalidade. A minha dificuldade reside em controlar a tensão de ambos os fios. Dificuldade que julgo que, com alguma prática, rapidamente ultrapassarei. No entanto achei melhor colocar de parte os autodidactismos e decidi ir aprender com quem sabe e com quem tem gosto em ensinar, a Rosa Pomar. Nada melhor do que aprender num convívio agradável, tendo como professora,  uma profissional que nos transmite o entusiasmo de "brincar com as cores", a teoria e prática da junção das mesmas, a história e a "expansão geográfica" ( falta-me o termo!) do jacquard.
 No workshop, a Rosa deu-nos umas dicas a fim de conseguirmos controlar a tensão dos fios e de arriscarmos na distribuição e variação de cores ao longo de um padrão. Para além disso aprendi o que é e como se faz intarsia e experimentei pela primeira vez cortar malha. Sim, leram bem, cortar, mais conhecido por steeks! Apesar de ser uma amostra, na hora de cortar, hesitei. Um dos erros que cometi foi no remate, em que dei um número exagerado de pontos!
Com prática chego lá. Toca a praticar, praticar, praticar...
O próximo passo, no mundo da malha, será aprender a tricotar uma camisola sem costuras e com jacquard! Gosto de desafios e sou ambiciosa nas minhas aprendizagens.

quinta-feira

Sashiko

Do workshop de Sashiko...
Inscrevi-me convencida que me iria ajudar no "quilting" à mão da minha manta, mas foi um erro. Aprendi alguma teoria, pratiquei neste pequeno projecto que guardei para utilizar, talvez num taleigo. Achei pouco tempo e penso que seria mais correcto da parte do Museu divulgar o workshop salientando que é formado por um conjunto de várias sessões. Penso que duas sessões numa só tarde, seria possível se o workshop não fosse apenas de 2 horas, tornando as "aulas" mais interessantes e mais práticas.
No blog Purl Bee (aqui), encontram um tutorial, que vos pode ajudar.
O que gostei mais, foi de voltar a estar com a minha amiga Ana Paula, do blog B'arte.

sábado

Quilting, uma forma diferente de "bordar" ?!

A ignorância clarifica, selecciona e omite, e assim serenamente passei uma tarde de chuva, ponto a ponto, fazendo o meu primeiro quilting à mão. Tive a sorte de ter uma professora que se negou a fazer o traçado das primeiras linhas, apenas orientando-me. Fez de mim uma aluna autónoma e, apesar da minha falta de confiança, tornei-me atrevida. Encontrei a minha "zona de conforto" e o meu novo Yoga, graças à Rosa Pomar.



 No avesso, seguindo o conselho da Rosa, utilizei as sobras dos tecidos do painel. Nestas fotografias, os pontos são praticamente imperceptíveis.(mas estão lá!)
 No fim deste painel, conto ter o ponto mais regular e a tensão certa do fio!

segunda-feira

Quilting "A Gardener's Journal"





 

Tenho pela frente "Horas a fio", pois decidi seguir o conselho da Rosa Pomar e fazer o "quilting" à mão, algo com que concordei de imediato, porque tudo quanto der para fazer à mão prefiro, para andar com os meus "brinquedos" (dito pelas crianças da família) para todo o lado. A confiança e a motivação para fazer algo que nunca fiz até à data, consegui acreditando nos ensinamentos e palavras da Rosa, "Fazer é poder".No domingo, "Entre a Serra e o Mar", relaxei ponto a ponto, enquanto o Zé fez este registo fotográfico e os cães, após uma tentativa de caça, de não sei bem do quê, renderam-se ao cansaço, observando-nos de um dos seus locais favoritos em dias de sol.

Toda "A Manta" conta uma história. Gosto da minha, mas como anda comigo há tanto tempo, escutou mais histórias do que as que tem para contar! De facto apenas escolhi e conjuguei os tecidos, pensei nos pontos com que gostava de bordar, fiz ligeiras alterações nos blocos e adaptei o desenho da casota do cão, tendo bordado o nome do primeiro cão da família.
 Por tudo isto, e pelas belíssimas mantas que vi nos workshops da Rosa Pomar, comecei a pensar fazer uma manta de patchwork com uma história única, muito minha.
Se tudo correr como estou a idealizar, será feita "pelas mãos de muitos" e será rica em histórias desta família! Só espero conseguir convencer toda a família a colaborar. Mas primeiro tenho de perguntar à Rosa Pomar se será um projecto viável!