terça-feira

Lar doce Lar

Individual/pano de tabuleiro, bordei para a minha filha
Bainhas abertas algo que também gosto de fazer, muito relaxante!
O fim-de-semana convidava a ficar em casa e foi mesmo isso que fiz! O desenrolar lento do tempo em sintonia com o desenrolar dos meus novelos, à medida que ia tecendo os últimos pontos nas luvas da minha irmã, momento acompanhado por um chá e mais um filme francês, foi extremamente relaxante. Tão relaxante que dei comigo a meio da tarde com vontade de dormitar! Reagi e fui para a cozinha, respondendo assim a um pedido da minha filha. Fiz doce de limão/Lemon Curd (com os limões da minha escola) e de framboesa em quantidades generosas para distribuir pela família.
Limoeiro da minha Escola

Consegui finalmente terminar as luvas da minha irmã e as minhas estão quase finalizadas (tive de desmanchar uma até ao polegar por ter mais uma repetição do esquema, 12 carreiras!). Entretanto tenho andado a pesquisar modelos com torcidos, como já tinha escrito na quarta-feira passada. Com a leitura de blogues que sigo fielmente encontrei a leitura ideal para o ponto em que me encontro, apetece-me fazer camisolas e aprender sobre as diferentes construções. Já tenho dois pacotes de aulas da Craftsy, um da Amy Herzog e um da Amy Detjen . Estou na fase em que quero decidir o modelo e deitar mãos à obra, mas hesito pois não sei por onde começar! Yoke. cardigan, camisola simples,...O que será mais indicado para começar? Estou perdida entre vários modelos que gostava de fazer e de ter, já mudei tantas e tantas vezes de ideia! Uma coisa é certa, gostava de um modelo com torcidos (na publicação nº2 Making, Fauna, há uma camisola que me anda a tentar, a mesma que a Fabi falou aqui!) e quero utilizar a lã que tenho em casa, talvez a Amélia ou a Wollmeise, evitando gastos desnecessário e participando assim no KAL da Raquel. Não quero perder mais tempo a pesquisar, alguma sugestão?! Gostava de começar um novo projecto no próximo fim-de-semana, já com a camisola "Lobo Ibérico" terminada!

Nota: O episódio 22 da Fruity Knitting Podcast tem a informação que obtive nas aulas da Craftsy, acerca da construção de camisolas e adaptação à nossa forma/medida. Recomendo, tem interesse e a convidada deste episódio é a Ann Budd, que fala igualmente na construção de diferentes tipos de camisolas.

quarta-feira

As luvas das Manas

As da Mana:
As minhas:
Malha:
Hoje é dia de "malha interrompida", desafio lançado pelo grupo das Cenouras. Comecei com as luvas da minha irmã, mas a pensar já no próximo passeio de todo o terreno, também estou a tentar terminar as minhas luvas e a camisola "Lobo Ibérico". O modelo da camisola é simples e cresce rapidamente, no entanto, quando terminei a frente e as costas achei que o modelo era demasiado curto e que não a iria usar, algo que me fez desanimar. Chegou o calor e senti que não era urgente terminar a camisola pois, até chegar o frio, teria muitos meses pela frente para a terminar. Resultado? Ficou esquecida na cesta das lãs, para ser desmanchada até às cavas e ser retomada! Já a retomei uma vez e faltam apenas as mangas. Será o próximo projecto a que dedicarei as quartas-feiras, e não só, tal como as luvas que irão preencher os meus serões de malha enquanto não as terminar. As da minha irmã não podem mesmo passar para a próxima semana, já esperou tempo demais!

Leituras:
Continuo a ler o mesmo livro da semana passada apesar do entusiasmo com que vivo a descoberta dA verdade sobre o caso de Harry Quebert. O livro é tão pesado que fica todo o dia na minha cabeceira à espera da hora de me deitar e ler (os livros são os culpados da despesa extra numa cama articulada!).
A leitura que passeou comigo foi a The Knitter. Há um tempo que não investia nesta revista, o que me levou a comprá-la foi encontrar neste número um casaco a cores e um modelo da Isabell Kraemer, com torcidos e texturada.
Free pattern, Halle by Courtney Spainhower
Tem ainda um modelo de meias lindíssimas com torcidos.
Estou a pensar adiar o modelo "Florence" e usar a Amélia na camisola da Isabell Kraemer, não porque não goste do modelo da Carrie, mas porque apetece-me experimentar fazer torcidos. O ano passado foi o ano de xailes, algumas meias e fair isle, este ano quero (até à data!) que seja o ano das camisolas e dos torcidos. Xailes só estou a pensar terminar os dois que tenho nas agulhas e gostava muito de fazer o Void. Terei tempo para tanta coisa?! Duvido, ainda assim planifico o que quero fazer como se fosse possível fazer malha, patchwork e bordar tudo o que quero! Mas sou feliz vivendo num idealismo longe da realidade e quanto mais faço mais me aproximo desse "ideal/sonho" e mais tenho consciência da forma como devo rentabilizar o meu tempo livre.
Às quartas, livros e malha aqui

terça-feira

Taleigo de bailarina

O primeiro taleigo do ano que fiz, seguindo as instruções da Cláudia, da Riera Alta, vai servir para o fato e as sapatilhas da minha sobrinha bailarina, e amante de gatos. 
 
Há uns anos bordei bailarinas a ponto de cruz e num outro ano bordei os dois quadros que aqui se vêem, com pontos do bordado tradicional.
Dá gosto entrar no quarto das minhas sobrinhas e encontrar aqui e acolá algo feito com todo o carinho pela tia Sofia!

segunda-feira

Alentejo por todo o terreno

Gorro "Bosque de Inverno" terminado a tempo para mais um fim-de-semana por todo o terreno! Pompom com acessório da Clover, vídeo da Susan B.Anderson 
Ficámos no EcorkHotel em Évora. A suíte é um apartamento, com um pátio privativo, faltando apenas uma kitchenette para quem gosta de fazer uns petiscos, eu gosto mais de aproveitar para conhecer a gastronomia dos locais. Jantámos o menu executivo, servido com simpatia e profissionalismo, dividimos dois pratos, um de carne e um de peixe, ambos bem confeccionados. O pequeno-almoço era tal como eu gosto, principalmente a fruta, o único aspecto negativo era o sumo de laranja, uma mistura de pacote com, talvez, algumas laranjas, algo que não se justifica havendo tanta laranja deliciosa no Alentejo. Queremos voltar mas sem programa, apenas para desfrutar plenamente do sossego do local, do "sonho" de uma casa no Alentejo. 
SPA

Após uma noite num excelente colchão, partimos no Land Rover para mais um passeio por todo o terreno, pelo Alentejo. 
Primeira paragem perto da Torre da Camoeira.

Santuário Nossa Sra Aires
O Santuário da Nossa Sra. de Aires é um dos conjuntos do barroco alentejano, do séc. XVIII, mais interessante e de maior visibilidade.
No terreno do Santuário!
Num dos pontos mais altos da Serra de Portel situa-se São Bartolomeu do Outeiro, com uma paisagem admirável, sendo rica em vestígios histórico-arqueológicos.

Passámos pela Anta de Aguiar mas falhou-me o registo fotográfico, mas não falhou quando ganhámos velocidade de ultrapassagem, apesar de ser um passeio para famílias e por isso lento e extremamente seguro!
Um fim-de-semana de convívio em família (os meus cunhados alinharam com o Jeep) e com aqueles que, como nós, gostam de andar por todo o terreno, conhecendo e explorando o inacessível.

quarta-feira

Serões de Inverno


Malha:
O "Céu de Inverno" faz parte dos meus últimos serões (a ver a nova série da FOXCrime, "Os mistérios de Miss Fisher", após a repetição de um episódio da famosa "tricotadeira" Miss Marple). Pensei em desmanchar e fazer com um tom mais escuro e contrastante, como tinha pensado inicialmente e se o tivesse feito não estaria preocupada com a quantidade de lã que tenho. Dada a necessidade  de o terminar até ao final da semana, resolvi não desmanchar, ficando um gorro mais "discreto". Está a ficar bem quentinho, pois todo ele é "duplo", sempre tecido com dois fios que cruzo em todas as malhas.
Sendo hoje quarta-feira, terei de esticar a minha tarde para dedicar algum tempo da malha às luvas para a minha irmã, participando assim no KAL "Time for UFOs"
Leitura:
Termino o serão a ler, mas já no conforto da cama!
Ainda estou muito no principio atendendo às 680 páginas deste policial, ainda assim as primeiras linhas de imediato prenderam-me "À Verdade sobre o caso Harry Quebert"! Em numerosas visitas à Bertrand, este livro chamou por mim. Sempre me fiz de surda atendendo ao peso com que tinha que contar na mala, onde tenho sempre um livro como companheiro das minhas agulhas (já para não falar na "consideração" que tenho pelas minhas cervicais!). Outro dia, não resisti e acabei por não recusar trazê-lo comigo. Por respeito com o livro não o corto ao meio, algo que a minha prima, companheira de interrail, fazia para não sobrecarregar a mochila e que me punha os cabelos em pé (agora até compreendo o vandalismo do acto, embora me custe aceitá-lo)! Estou a gostar imenso da escrita do Joel Dicker, consegue levar-me para "dentro" do enredo e sentir-me a circular entre as personagens, só falta mesmo começar a falar com elas. "A verdade sobre o caso Harry Quebert", por agora, tem apenas o defeito do peso das suas páginas.
quarta-feira o tempo de leitura e de partilha é aqui

segunda-feira

Filme e malha

Nas agulhas:
Iniciei o primeiro projecto de malha 2017, um gorro para mim (este vai ser o ano da "malha egoísta!). Na manhã de sábado foi a excitação de todos os começos! A dúvida do modelo a escolher, a selecção do fio, pensar nas cores, não só se combinam mas também dando-lhes um sentido, estudar as agulhas e até o melhor comprimento dos cabos. Hoje em dia já não dispenso a consulta do projecto no Ravelry, lendo as informações partilhadas e consultando os blogs associados ao modelo.   
As cores foram limitadas em função dos novelos que tinha em casa, participando assim no KAL #stashbusting2017, da Raquel. O castanho é a cor da terra que alimenta os bosques, o azul do céu de Inverno (espero que chegue!), o branco é do meu sonho, onde os meus passos quebram o silêncio e onde me perco na paz de um bosque vestido de neve.
Preciso de o tentar terminar até sexta-feira, para o passeio do próximo fim-de-semana. Vamos ver se consigo! Se não conseguir terminar será o projecto de Janeiro para partilhar no KAL,12 meses=12 projectos, da Maria Cenoura.
As primeiras voltas foram tecidas, durante o serão, em frente à televisão a ver o filme "Dancing At Lughasa" ("A dança das paixões de 1998, um filme com a Meryl Streep).
O filme em palavras soltas:
Irlanda, família, fair isle, malha, chá, trabalhos nas agulhas, irmãs, lareira, Donnegal, campo, ovelhas, professora, galinhas, artesanato/fábricas, piquenique, álbum de fotografias, à volta da mesa, memórias.

As fotografias são de domingo, um dia em que levei a malha literalmente a passear! 
Mais do passeio no meu "diário"  fotográfico.