segunda-feira

Made by me; monday

O primeiro par de "pezinhos de lã", já está tricotado.
 Este par é para a minha "Esquilinho" e o esquema encontram aqui, no Ravelry da Tayari.
da net
Só me faltam 10 pares!!
Vou partilhar na página da Cindy, este projecto, que aprendi no Porto, com a minha amiga F.

domingo

À procura de tranquilidade

Nesta insistente procura de tranquilidade,  todos os fins-de-semana, "Entre a Serra e o mar", perco-me em sonhos, desejando que chegue depressa o dia em que viverei aqui a tempo inteiro. 
Sonho com uma casa...
 Com vista para a minha Serra.
Com um muro que vestirá as cores da estação...

Esse muro, esconderá uma cerca, que abrigará os meus animais.
Sonho, e muito, com uma casa de campo, perto do mar!

Mas não sonho apenas, idealizo também! Traço projectos para o futuro, talvez para a minha reforma!
As sementes, desse meu projecto, já foram lançadas à terra, algures perto da "minha" Serra. Aguardam a chegada da Primavera para germinar. Então, por essa altura, conto ter um "Pomar às cores". Quem sabe se um dia, esse meu "Pomar", não me ajudará na mudança para o campo?!

sexta-feira

Austenlândia pede xaile!

"Divirta-se, Miss Erstwhile, e lembre-se de usar chapéu e xaile sempre que sair". 
Shannon Hale, in Austenlândia
 Desafiada pela Sofialgarvia, não resisti e lá se foi a minha disciplina, comecei a tricotar um xaile, antes de terminar os projectos para o Natal.
A lã, tenho desde o meu primeiro encontro de tricot, mas as tricotadeiras mais experientes disseram não ser um bom fio para principiante, e coloquei de parte. Contínuo a ser principiante, mas estou mais atrevida. Por outro lado, prometi a mim mesma não comprar mais fios enquanto tiver novelos e meadas cá por casa. Por isso, enchi-me de coragem e, destemida, peguei neste fio, fino mas super macio!
O modelo encontram-no no Ravelry.
Ainda estou no primeiro novelo, mas já dá para imaginar como vai ficar o meu xaile.

segunda-feira

Botinhas de Natal

Comecei cedo, os meus projectos de Natal. Ver se é este ano que consigo ajudar, verdadeiramente, o Pai Natal, mas sem stress e corridas trapalhonas na recta final!
O meu caderno de apontamentos, está carregadinho de ideias. 
 O difícil vai ser escolher os projectos! Tenho de ter muito cuidado na selecção e pensar não só no que gostava de fazer, mas também no tempo que é preciso para concluir cada um. A geração mais nova são 11. Para eles, já comecei a tricotar 11 pares de "pezinhos".
Modelo que aprendi, no Porto, com a minha amiga F.
As crianças, merecem um mimo especial, por isso gosto tanto de ajudar os Duendes do Pai Natal. Sentir a felicidade plena com que elas festejam o aniversário, do nascimento de Jesus, é uma bênção!
 Vou "borboletear" até à página na Cindy, passem por lá! Hoje deve ter imensas ideias para o Halloween.

sábado

Palavra de honra, a palavra escrita derrotou-me!

Desafiada pela minha filha Inês, deixei-me guiar para uma oficina de escrita criativa. O dia foi intenso! Juntas, sentadas lado a lado, dedicámos o dia à escrita. Cativadas pelas palavras, terminámos o dia a comprar livros. 
Os exercícios provocadores, em que me expus lendo a minha escrita, revelando  sentimentos atrelados às palavras e partilhando emoções penduradas na escrita, resvalando o meu eu para o papel, foram um teste ao meu gosto pela escrita! Sinto-me exausta e cada vez mais convencida que a minha escrita é só para mim, não para ser partilhada, a não ser em jogos e desafios lúdicos.
Preciso de umas horas, vazias da palavra escrita, de sentir a sua ausência.Optei por ouvir um filme, espero que o "Quarteto" me agrade! Guardarei Granta, e os caramelos, para mais logo.
Se, uma vez mais, tiver insónias tenho um bom "remédio", uma viagem até à Austenlândia!

segunda-feira

Made by me; monday

Bordado tradicional, kit  de "Un chat dans l'aiguillle".
O meu dedal, de Santiago de Compostela.
Gosto de personalizar os meus materiais. Nesta fotografia está o meu estojo de bordados, a tesoura marcada com uma borboleta, dedal com a Cruz de Santiago e as linhas, num organizador de madeira, comprado na feira de Paris, do ano passado.
Quanto ao meu tricot, estou quase a terminar este rectângulo...
 ...para depois tentar fazer uma mala, ou com camurça, ou com cabedal. Por dentro, talvez, com fazenda.
 Vou partilhar, o que ando a fazer, na página da Cindy. Passem por lá, encontrarão uma infinidade de  ideias para os vossos trabalhos manuais!

sábado

Bordado tradicional

O meu fim-de-semana começou bebendo um chá e bordando! Não me apetece  estar concentrada, num esquema no papel e no bordado, por isso optei pelo bordado tradicional em vez do ponto de cruz.
Bom fim-de-semana
Sofia

quarta-feira

Serenidade

Encontro mais paz no ruído harmonioso do campo, do que na surdina ensurdecedora da cidade. 
Contrariada mantenho as janelas dos quartos fechadas a certas horas do dia, evitando assim o som abafado da azáfama de quem vive numa cidade ! O que vale é que no resto da casa parece que estou no campo, até oiço galos a cantar.


terça-feira

Bordados

  • Árvore da Vida para os meus Pais.
  • Árvore com esquilos, para a minha filha Madalena.
  • Sampler para os meus irmãos.
  • E  finalmente, para mim, estou a bordar cães e gatos, para o meu futuro chaveiro. 
    Pouco bordei, melhor dizendo, quase nada, enquanto estive no Alentejo, tantos foram os apelos do campo alentejano.Mas também senti a falta do meu novo bastidor!
    Durante este mês irei partilhando novidades de alguns destes bordados. De qual?! Não sei. Talvez de nenhum, pois quero renovar a minha sala, antes do Natal, e para isso tenho estudado Crewel, e talvez tente bordar com a nova lã da D.M.C., mas não sei se será a mais indicada, para o efeito que eu pretendo.
  • Fica um apanhado dos bordados que caoticamente dão cor à minha mesa.
    Caso para dizer, mais bordados do que tempo! O meu problema sempre foi o mesmo "More ideas than time"!

segunda-feira

Alentejo

Apaixonei-me perdidamente por este pedaço de terra Lusa e pela sua gente. No Verão, passei aqui dias "fabulásticos". Encantei-me com as "Ruas floridas", no Redondo e com a olaria do Mestre Xico Tarefa e do seu filho.
Museu do Barro; Redondo
Fiquei em casa dos meus primos, na Aldeia da Serra onde, um dia, iniciei esta minha paixão pelo Alentejo, guiada pela leitura do livro "Malhas Portuguesas".
Reencontrei a Dona Meletina, nesta fotografia a dançar com a minha prima. Nas festas do Redondo fiquei uma vez mais maravilhada com as suas meias, desta vez acompanhadas de um bordado de ponto de cruz antigo, "lá de casa".
 Festejei o aniversário do Zé Miguel, neto da Srª do livro, da Rosa Pomar.
Mas não fiquei por aí, com ele aprendi a dançar nas festas da Aldeia da Serra.

E até cantei para a aldeia, com a minha prima, apoiadas pelos "Broa de mel" e por um holandês.
Este fim-de semana, a minha estadia foi mais calma. Desfrutei em pleno o campo alentejano, do amanhecer ao entardecer, com os sons dos chocalhos e o cantar do galo, mas só depois das 4 da tarde " para não incomodar o patrão", disse o João  Manel brincando.
Fiz pequenas caminhadas com a minha prima, sempre com os nossos cães brincando lado a lado.

A comida estava deliciosa, tanto a que exigiu horas e horas de atenção, como a que foi directamente da horta para a panela.
A propósito de comida, comecei sempre o dia com um pequeno almoço, acompanhada dos meus cães e dos do Monte, mais a simpática gata Sushi.

Pote do  Mestre Xico Tarefa, com o pássaro da Serra d'Ossa
A harmonia entre os amigos de "4 patas" fez-me pegar num novo bordado.

Entretanto tive "vagar" para terminar de tricotar o colete, para a minha filha.
O João  Manel, enquanto punha as novidades do Monte em dia, ensinou-me que eles não têm folga, mas "momentos de vagar" como aquele que estava a ter ali conversando connosco, acerca dos "alemons" (alemães), das últimas eleições, do Spila (Spínola ) e do seu sonho de um dia ir à Madeira. Ao final da manhã cruzámos-nos com ele e com o pai, com quase 90 anos, com quem aprendi a gostar ainda mais do Alentejo. "Para a semana faço 86 anos, por isso já pouco ajudo o meu João! Cuido da horta e queria plantar ali, onde estavam os cavalos, morangos. Seria uma beleza! - Não pai, ali é para a burra!". E vi-me envolvida na conversa entre pai e filho.
Cada dia vivido no Alentejo é um dia com "tempo de vagar" e sabe tão bem!