sábado

Folheando uma revista de malha, The Knitter

Uma revista onde encontro:
  • Os modelos que quero tricotar.

  • Os modelos em que fico a pensar!

  • As novidades em agulhas e fios.
    As agulhas zing, serão a minha próxima aquisição, apesar de não haver com 10cm, como eu queria!

  •  Sugestões de livros, com análise detalhada dos mesmos.
 Knit Wear Love, já vem a caminho!
 200 Fair Isle Designs, faz parte da minha biblioteca e recomendo.
 Quanto a livros japoneses, ainda não tenho nenhum, mas sei onde arranjar, é na Retrosaria, onde também posso contar com ajuda, da Rosa Pomar, para os decifrar.
  • Sugestões de feiras e viagens (Uma perdição!)
O ano passado fui à de Londres, para o ano gostava de ir à de Dublin! E este ano, será que ainda consigo ir a Harrogate?!

Contínuo a sonhar com mais uma viagem à Escócia, na Wool Week!
  • Novas aplicações.

  • Lista de vídeos

 Concluindo, encontro de tudo um pouco no que diz respeito a malha e, simultaneamente, enriqueço o vocabulário inglês. Não quero deixar de salientar que todos os números referem o significado das abreviaturas e a descrição de técnicas necessárias aos modelos (masterclass)!


Apesar da qualidade das fotografias, penso que dá para perceber porque é que esta é uma das minhas despesas mensais fixas e extras, que registo no Kakebo. Para quem gosta pode adquirir em formato digital, clicando aqui! Eu prefiro continuar a comprar na Livraria Barata.

quinta-feira

Felicidade é...

Namorar, ao almoço,  num dia de semana!
Almoçámos, e muito bem, na Praça, do LX Factory e por lá passeámos.
Uma das paragens obrigatórias, a livraria "Ler devagar".
 Aqui visitámos a exposição "Caras de pau", folheámos o último livro dos Urban Sketchers, perdi-me com as ilustrações do "Inventário das Árvores" e seus colegas de estante e vi de passagem alguns livros do Planeta Tangerina . Vim de lá com uma agenda, a que não fui capaz de resistir, e mais um livro da Tinta da China.
Os meses, na minha nova agenda, começam com a referência a um Parque/ Reserva Natural e é ilustrada, semana a semana, com imagens das espécies que aí podemos encontrar.
A "minha" Serra e o Mar
Caminhámos por este espaço tão bem recuperado, explorado por turistas, mas muito pouco pelos lisboetas.





Mais uma paragem obrigatória, o novo Ponto das Artes.

Já na rua, demos de caras com uma peça de verdadeira Trapologia, suspensa numa corda, acariciada pelo vento e uma Torre escondida debaixo da Ponte.

Antes de regressarmos ao ritmo de um dia de semana, fomos ainda até à margem do Tejo.
A nossa cidade é única!


* mais fotografias no  instagram

quarta-feira

Um xaile circular, com Rowan



Para provar, cá em casa, que o meu investimento em revistas é um bom investimento, estou a tricotar um xaile redondo (esquema no Ravelry, clicando aqui), da revista "The Knitter - 90 - Autumn styles" . Uma experiência nova para mim em termos de esquema e do fio.
O esquema começa pelo rendado, muito fácil. As primeiras carreiras exigem uma maior concentração, mas uma vez lançado o desenho, é fácil perceber o esquema da repetição, não sendo necessário olhar permanentemente para o esquema. A montagem das malhas também nunca tinha feito em 2 agulhas, para dar uma certa elasticidade. Outra experiência nova foi tecer a secção final em "short row". Confesso que não sou muito amiga de estrangeirismos mas não sei o termo equivalente em português! Posso tentar descrever o que fiz até aqui! Das 271 malhas, passei a primeira e teci em meia 140 malhas, sobrando-me 130. Virei o trabalho, teci 10 malhas em meia e sobraram-me, uma vez mais 130 malhas. Daqui para a frente, passei sempre a primeira malha, teci em meia até 1 malha do fim da carreira anterior, passei 2 malhas para a agulha direita e teci em meia as duas malhas juntas, nas laçadas de trás. A Nionoi explica muito bem esta técnica ssk aqui, neste vídeo. Depois deste ponto teci mais 4 malhas e virei novamente o trabalho. Um bocado difícil para mim descrever o que fiz, mas as instruções em inglês são muito claras. (clicando aqui encontra um dicionário de pontos em inglês; aqui também, pela Ovelha Negra)
Aqui, do lado direito, a passagem de 2 malhas em meia, para a agulha direita e tecidas juntas, por trás

depois do ssk, teci mais 4 malhas, voltei o trabalho e comecei a tecer uma nova carreira em meia
Outra experiência nova, para mim, foi este fio da Rowan, extremamente macio. Apesar de estar a tentar conhecer melhor as nossas lãs, não resisto a certos fios, até porque uma das minhas viagens de sonho é ir conhecer a Rowan e passar uns dias no campo inglês.
Enquanto faço malha pratico inglês, aprendo técnicas,  sei novidades de tricot, fios e livros e rentabilizo o meu tempo, seguindo alguns podcast, sugeridos pela Susan B Anderson. Estou a gostar imenso do podcast da Little Bobbins knits . É sempre bom "estarmos" num espaço tão agradável, com alguém a falar dos seus projectos em malha. Os sacos e bolsas onde a Dani guarda os projectos em curso são lindos! Eu tenho o mesmo hábito,  por isso mais um saco,  ou mais uma bolsa, nunca são demais para mim. 

Nas minhas agulhas...

Nascem umas ovelhas, nas caneleiras " de sonhadora", com o desenho adaptado do esquema gratuito Baa-ble-hat, da designer Donna Smith.
E um "portátil" como gosto de chamar às meias que tenho sempre comigo, para momentos de espera inesperados (o esquema básico que sigo, quase sempre, é o da Susan B. Anderson, clique aqui para consulta das instruções). 2ªf à tarde, tive um desses momentos, quando acompanhei a minha filha até Peniche. A caminhada pela praia foi breve, a chuva empurrou-me para o carro, o que deu para dar um avanço na segunda meia, deste par!
Umas meias, que de imediato reconheci na revista que comprei ontem, The Knitter.
E por falar de revistas, ontem comprei, também, a LandLove, a minha leitura desta manhã. Fiquei com a cabeça a mil, com as ideias de decoração para o Natal! Este ano os homens da casa, terão muito que fazer, pois algumas decorações serão feitas apenas por eles, que tanto gostam de trabalhar a madeira.
Partilho o que preenche o pouco tempo livre que consigo no meu dia-a-dia, no Yarn Along.

terça-feira

The Craft Company, em Cascais

Cascais, vila de pescadores, vítimas, no passado fim de semana, da força bruta da natureza. Violência a que não escaparam nem os cargueiros de passagem!
Cascais não é uma vila qualquer! É uma vila com sinais da passagem de sabores da "minha" Serra.
Uma vila cheia de cantos e encantos, onde identifico padrões para, um dia os repetir, passando do papel, para o linho, aprisionando assim o traço, ponto a ponto.
E lugares onde me quero perder, por horas a fio!
Um deles é a loja The Craft Company, onde encontrei a Luísa, que me apresentou à sua amiga e proprietária deste novo espaço.
 Aqui senti-me em casa, num ambiente requintadamente familiar e convidativo, onde tudo foi pensado ao mais pequeno pormenor. Onde passado e presente se misturam, numa sintonia de cores, numa harmonia de texturas.
O balcão é uma montra rica em artigos dignos do merecido destaque, sobre a qual repousa uma máquina registadora que traz para o presente um passado muito português!
A luz do lustre, que cria um ambiente familiar, difícil de encontrar em espaços comerciais, misturada com a luz necessária a quem aprecia cores, fios e texturas não foi nada amiga desta fotógrafa e da sua máquina "registadora"!
Mas, colocando de parte as desculpas esfarrapadas para a péssima qualidade do meu registo fotográfico, fica o motivo que aqui me levou, o primeiro contacto com os fios da Erika Knight.
Num ambiente despreocupado, senti o toque macio desta lã inglesa, numa sala dedicada aos workshops, na qual nos esperava um chá com scones e alguns doces, reveladora da arte e do prazer de bem receber.

Desta mesa trouxe o que me faltava para dar "aquele toque", às peças que saem das minhas mãos.


Numa das estantes, encontrei só boas publicações.
E no topo das escadas, fui surpreendida por uma colecção de "cortar a respiração"!
Já à saída, percebi a beleza do expositor da montra. As revistas repousavam em antigas máquinas de costura, aos pés de elegantes e delicadas costureirinhas. The Craft Company é mais do que uma simples loja, é um espaço onde domina o bom gosto. Aqui encontramos artigos de fazer perder a cabeça a qualquer um e não apenas às amantes de fios e afins!
Fui no final de uma tarde que se fez cinzenta. Voltarei com tempo e sol, pois passei a ter mais um motivo para visitar Cascais, durante os fins de semana, vividos na "minha" Serra.