segunda-feira

"Apenas" grata


Praia do Barril



Muxama




Pedras d'El Rei

Santa Lúzia

Tavira



Não me atrevo a escrever, uma vez mais, "Grata pelas férias que não tive", por isso escrevo "apenas" que me sinto grata. Seria um abuso vergonhoso insistir nas férias "que não tive"! 
O meu irmão, tendo regressado de Pedras, segunda-feira apareceu em minha casa com as chaves de sua casa para se nós quiséssemos gozá-la até ao fim do Verão. Somos apaixonados pela Ria Formosa, as suas praias e por Tavira. Ainda assim o Zé quis ficar apenas por uns dias pois tem outros planos para o final de Agosto. Apesar de ter sido por pouco tempo a nossa estadia em Pedras deu para "virar peixe" por uns dias, passando o tempo todo num mar um bocado mais quente e calmo do que aquele a que estou habituada, petiscar alguns pratos tipicamente algarvios e matar saudades dos amigos. 
Terminámos a semana em casa da Família, com os meus pais, todos os meus irmãos e sobrinhos. Quem tem uma casa cheia tem tudo! "Apenas" grata aplicasse apenas ao título!

Calor a quanto obrigas!

a tricotar inteiramente á inglesa praticando assim mais uma forma de tricotar, para poupar lesões resultantes de trabalhar horas a fio sempre com a mesma posição de mãos

O calor chegou e tive de colocar de lado o casaco que tanto gozo me estava a dar. Com uma manga feita até à secção colorida e a outra começada, por agora terá de ficar em casa, não só porque não é um projecto fácil de andar para todo o lado, como também fica desagradável trabalhar numa peça grande com este calor. Troquei-o por umas meias para o Zé. O fio foi escolhido por ele na feira de Edimburgo. (a ideia é transformar em peças os 8 kits que adquiri, antes de uma próxima feira! Já fiz dois gorros, um xaile e estou a fazer um casaco). O modelo é o que costumo fazer para ele, desta vez com 7 malhas em meia e uma em liga.

Além das meias iniciei o projecto Here, There and Everywhere, retomando assim o patchwork, o bordado e desta vez com uma nova experiência, aplicar feltro!

domingo

Grata pelas férias "que não tive" - parte 2



Mais uma semana pelo Banzão, mais uma semana grata pelas férias "que não tive"!
O ter ficado por aqui resultou em dias de praia com a expatriada, em dias gozados em família e num dia de praia com os três (agora 5 e espero que em breve mais!) como quando eram pequenos, uma época em que tinha dias e dias assim e andava a rebentar pelas costuras de cansaço e de felicidade! Sempre soube que aqueles dias não iriam durar para sempre e por isso fiz questão de os viver intensamente, tal como faço agora nestes momentos em família. Deveria o fazer permanentemente mas a realidade é outra, só tomo consciência da "forma de vida" quando paro para pensar, para escrever. Vivo as minhas rotinas, como a maioria das pessoas, em "piloto automático". Ainda assim, a Happpiness Planner ajudou-me a ter mais consciência do que faço, no meu dia-a-dia, através do projecto "The Farmer's Wife Quilt". Um projecto que está parado por falta de motivação, resultado de ter despertado do sonho, que esteve perto de ser uma realidade, que seria viver nas Maçãs. Ainda não vai acontecer, ainda não é o momento e, como tal,  ainda não é a altura de dar toda a minha atenção a este projecto. Vou virar-me para um outro que a minha filha me trouxe "Here, There and Everywhere", da Anni Downs, nome igual à música dos Beatles e para mim, a letra aplica-se a todas as formas de viver um grande amor, incluindo o amor que tenho pelos meus filhos.
Estes dias vividos com os meus filhos fez-me sentir extremamente grata pelas férias "que não tive"! 

Grata pelas férias que "não tive" -Parte 1







Este ano, sem a perspectiva de uma viagem (este Verão, gostava de ter explorado Inglaterra) ou mesmo de uma estadia "lá fora, cá dentro", estou com a sensação de que não tenho férias! Para não me lamentar, mais tarde, das férias que "não tive", registo por palavras aqui e imagens no "Diário Fotográfico", um pouco dos meus dias. Hoje fiz um balanço e conclui que há muito não tinha uns dias de férias assim! Não tenho horários, o ritmo dos meus dias é marcado pelo que mais me apetece fazer no momento, tenho as 4 estações do ano num dia e em função disso leio, faço malha, vejo e oiço podcasts, cozinho e vou "vadiar" para o pinhal ou até ao mar. Tenho por companhia o silêncio, o meu marido e os meus cães. Ainda não dei os meus mergulhos, ainda assim sinto-me grata pelas férias" que "não tive".

terça-feira

Talvez um dia!




Talvez um dia consiga ir à Shetland Wool Week ! Este ano já fui a Edinburgh Yarn Festival por isso posso dar-me por muito satisfeita.

Este gorro* tem o nome de Roadside e adquiri o kit em Edinburgh Yarn Festival, directamente ao "velhote" com ar mais doce e ternurento da feira, o Jamieson. Não tinham o Kit com as cores que eu queria, tendo acabado por trazer o kit com as cores da capa do modelo. No entanto não me convenceram e só as utilizei, de acordo com o modelo, até aos barcos. quando cheguei ao topo do gorro (a coroa?)eliminei o amarelo e o azul-turquesa. Gosto do resultado final, ainda assim não sei se o irei usar! "Talvez um dia" quando for à Shetland Wool Week, mas não será no seu décimo aniversário que se comemora este ano.

*por agora o modelo é gratuito, aproveite clicando aqui!

sexta-feira

Julho, mês da malha



Por incrível que pareça Julho foi um mês em que praticamente só fiz malha, nos meus tempos livres. O Verão chegou com uma timidez desesperante para alguns e para outros, como eu, chegou calmamente sem grandes manifestações de calor, o que me permitiu ocupar as minhas mãos e a mente "Em busca da felicidade", nome que dei ao Yell, da Marie Wallin. Até aos ombros foi um instante!
Em meados do mês, o meu marido pregou-me um susto e tive uma enormidade de "horas a fio" no hospital, tentando acabar com o pesadelo tão rápido como o ritmo das minhas agulhas. À noite regressava para noites solitárias de insónias e brandamente distraía-me com os padrões da malha tentando hipnotizar-me com todas aquelas harmoniosos repetições até deixar o sono chegar.
Ultrapassado o susto, terminado o pesadelo retomei as rotinas diárias, agora ligeiramente alteradas, principalmente em termos alimentares para uma rápida recuperação do meu marido (blogs de onde retiro PDFs e receitas na barrra lateral. A lista é curta para não me perder. O Casal Mistério vai me remetendo para outros blogs).
Mas voltando à malha...

Malha
O modelo da Marie Wallin é de fácil execução e recomendo, no entanto não estou a gostar do cós e ainda não sei o que vou fazer em relação a isso. Quanto aos ombros, foram a minha desgraça, mas a culpa é inteiramente minha. Como fiz quase todo o projecto tentando abstrair-me do presente, nem dei por ter menos 10 malhas do que o recomendado para o tamanho S/M! Fiz os mates para os ombros em "modo automático", seguindo as instruções. Só quando uni os ombros, com a técnica indicada no modelo, é que dei pelo erro, uma vez que as frentes não batiam certo com as costas. Desmanchei até às cavas e tentei corrigir o erro. Após algumas pesquisas e cálculos matemáticos, consegui retomar o projecto; tendo feito diminuições à frente até  ter o mesmo número de malhas das costas. Segui as instruções da Feral Knitter (na barra lateral pdf gratuito para dowload com as instruções) e consegui unir os ombros; tendo feito apenas uma pequena alteração que foi unir pelo avesso, evitando uma costura decorativa do direito. (descrição do processo clicando aqui / Ravelry)

Livros 


Terminei a leitura de Junho e iniciei o livro "Um Deus em ruínas", da Kate Atkinson. Apesar de não ser o livro que procurava da K. Atkinson (queria este e a colecção policial, do Jackson Brodie), estou a gostar bastante e recomendo. Revisitei esta autora após ter ouvido uma youtuber inglesa falar dela, confio nas escolhas da Kate Jackson e como tal segui as suas sugestôes para as leituras deste Verão.

Séries

Vi na Netflix um episódio sobre Minimalism, após o qual andei a fazer leituras/ pesquisas. Estou a juntar forças e coragem para sacrificar parte do meu tempo livre em arrumações e "razia" daquilo que fomos "acumulando" ao longo dos últimos anos. Já o fiz por duas vezes, foi o número de vezes que mudámos de casa. Estava a contar mudar uma vez mais, mas não conseguimos tornar o nosso objectivo em realidade. Estamos a ponderar fazer obras, alterar radicalmente a disposição da casa e talvez seja a melhor altura para pensar em "razias"! As fotografias foram retiradas do Pinterest, mas não consigo identificar uma das fontes. Uma youtuber que sigo, cujo nome do canal é Pick Up Limes copiando algumas receitas vegetarianas, tem um conjunto de vídeos interessantes sobre o Minimalism.