terça-feira

Patchwork/ Quilts e mais uma caminhada


Aproveitei as férias do Carnaval para avançar na manta We are Family, da Susan Smith. A costura à máquina é mais rápida mas a que menos me agrada! O ritmo desta etapa foi abrandado com a escolha e conjugação de cores e texturas, algo que gosto bastante de fazer. Optei por construção de blocos em cadeia. Segui os tutorias para as estrelas e os flying geese, que constam no Quilt Planning Notebook da Kate







Terminados os blocos à máquina, apliquei os corpos dos animais e emoldurei-os, para ser mais fácil a escolha da conjugação dos tecidos, por saber a posição certa de cada animal, podendo observar os vários tecidos utilizados nos blocos adjacentes. Da terça de Carnaval até hoje, consegui montar as linhas que constituem a manta, passando agora à minha etapa favorita, trabalho de mão a aplicar e bordar o que falta nos blocos dos animais. Com o patchwork  tenho aprendido imenso e o que mais me entusiasma é saber que ainda tenho um mundo por descobrir e imensas aprendizagens pela frente. Partilho dois vídeos Museum Collection - Quilters' Guild of the British Isles  e Become a Quilt Detective! , bastante interessantes para quem, como eu, gosta de patchwork. Cheguei a estes vídeos através da Kathryn e das partilhas que tem feito semanalmente Weekly Slowstitch 2024



Dava para a manta estar mais avançada mas a caminhada de domingo exigiu algum tempo da minha parte, uma vez que fui a organizadora e guia. A caminhada teve direito a logótipo relacionado com o nome M&M, das Maçãs ao Magoito, passando pela capela de S. Lourenço, nas Azenhas do Mar e pela Capela de S.Mamede, capela circular em Janas.












Dado algum atraso não chegámos a fazer os passadiços do Magoito e só alguns é que foram até ao ponto de viragem. O regresso foi sempre pelas arribas, mas eu não o fiz para preparar mais uma almoçarada no nosso telheiro, com contribuições de todos os participantes, destacando-se o prato principal, carne assada à moda da avó Teresa, feita pelo meu irmão Pedro, acompanhada por salada com alfaces, da nossa horta, acabadas de apanhar, sobremesa caseira, clementinas e laranjas do terreno dos nossos amigos da Varelinha.

quinta-feira

Susan Smith, The Prince e We are Family

Kit adquirido na Pincushion

Há 20 anos, no dia 13 de Fevereiro, tive alta após uma cirurgia a um meningeoma, que me fez recear pelo meu futuro e da minha família. Assim que comecei a recuperar assumi que iria sempre viver intensamente, não desperdiçando nenhum minuto da vida com ninharias nem com o que não posso mudar, o que ajuda bastante a sentir-me bem comigo mesma, estando feito meio caminho para ser feliz! Marcando, uma vez mais, o dia 13 de Fevereiro iniciei o Kit de patchwork, The Prince, que adquiri no stand da Pincushion, na última feira deThe Knitting and Stitching Show. Todo ele é feito com as técnicas que mais aprecio, EPP e applique. Na montagem final irei recorrer à máquina de costura, mas até lá estou a fazer tudo à mão, da forma mais tradicional, não utilizando cola no EPP

tutorial da Kate de EPP

A primeira flor foi concluída no serão do dia 13, apesar dos preparativos para este projecto terem sido antecedidos uns dias, numa pausa que fiz à manta We are Family, também da Susan Smith. Nesta manta, para os meus netos,substitui praticamente todos os círculos, para  a tornar mais neutra/suave. Estou na etapa dos blocos dos animais, boa para os serões o que entra em competição com a manta The Prince. Vamos ver o ritmo a que avançarão as duas, uma vez que gosto bastante de trabalhar em ambas!

Neste processo tenho por companhia o audio book da Tracy Chevalier, The last Runaway, no qual é abordado o patchwork, comparando EPP  e applique, técnicas utilizadas na manta The Princeda Susan Smith. Na comparação feita pela Tracy, EPP é considerada uma técnica de mais precisão e mais exigente, desvalorizando o applique, técnica fácil e rápida. Estou a gostar imenso do audio book. 

Destes projectos escrevo no meu caderno dedicado a memórias de patchwork, da Kate The Last Homely House para o dia em que os meus filhos e netos herdarem estas mantas conhecerem a história e memórias associadas às minhas horas a fio, de volta de cores, padrões e texturas.

quarta-feira

Samplers antigos que contam histórias e livros


Ultimamente, como já escrevi há uns dias, a minha paixão pelo ponto de cruz regressou agressivamente! Recomeçou com a Rebecca, a quem demonstrei o meu apoio adquirindo um pequeno esquema . Ao ver o último podcast da Rebecca, fiquei com vontade de fazer pequenos ornamentos, com o fio recomendado, para ver como resultam colocados juntos dos meus samplers. Gostaria de ter tido acesso a tudo o que tenho hoje, através das variadíssimas plataformas e redes sociais, quando ainda tinha uma visão perfeita. Na loja Hands Across the see Samplers encontrei duas lojas em Inglaterra onde consigo ter acesso a fios de seda Soie D'Alger para experimentar. O linho, devia aproveitar o que tenho, mas gostava de conhecer os linhos com que a Rebeca trabalha. É uma questão de fazer contas.

Lendo o livro de EPP, da Florence Knapp,  encontrei a autora, Tracy Chevalier. Escutando o audio book A single thread  compreendo o despertar do interesse da Violet pelas linhas e agulhas, aprendendo um pouco mais sobre ponto de cruz. Um livro leva-me sempre a outro tendo descoberto um romance histórico, de Annabel Abbs, desta vez de culinária. A cozinha Inglesa de Miss Eliza, será a minha próxima leitura do projecto da escola "10 minutos a ler".