segunda-feira

Mais um ano lectivo terminado, mais tempo para mim

 

Apesar de ter mais tempo para mim, não me apetece estar no computador, por isso serei de poucas palavras! A camisola mostarda foi um projecto que terminei ainda no decorrer das últimas semanas de aulas. O livro que acompanhou este projecto foi A Criada, que recomendo. Detalhes da camisola, como habitualmente, encontram na minha conta do Ravelry. Ainda assim, fica a fotografia da falsa costura lateral, uma experiência para ver se uma camisola de algodão não deforma muito com o tempo!

Com a chegada do fio que me faltava consegui terminar a camisola a que chamei Canção na Aldeia. O livro que acompanhou este modelo foi The Knitting Circle e o audiobook Knitting Yarns, ambos da Ann Hood.

Com a aproximação do quarto neto, retomei os projectos de malha de bebé e ainda decorei parte dos sacos da maternidade.




O livro que  fez companhia aos últimos projectos do netos 4, foi A Livraria de Bloomsbury .

As calças que estão por terminar terão a companhia do livro O Dicionário das Palavras Perdidas.
Voltando a projetos de malha, chegou finalmente, a Galway para o projecto da manta que irá aconchegar os netos, aqui Entre a Serra e o Mar.


Uma lã muito rústica, a ponto de ter tido que colocar em vinagre as meadas antes de iniciar este desafio, guiada, passo a passo, por uma das minhas primeiras professoras, Carol Feller!

Como estamos em Julho, seguindo o #christmasinjuly, adiantei um pouco mais o calendário do Advento  iniciado o ano passado.





Como resultado de análise das despesas mensais, cortei com a Netflix e Disney, não tendo muito para falar sobre séries, dado que passei a ter acesso apenas às que fazem parte do pacote da Amazon prime. Durante o mês de julho vi apenas a série inglesa Smother, na RTP2, agradou-me e foi mais do que suficiente! 
Esta poupança reverteu para a aquisição de dois livros, Quilts from La Gare, de Margaret Mew, acompanhado de templates em acrílico e Feathering the Nest3 , de Brigitte nos saldos da Quiltmania. Investi, igualmente, numa atividade via zoom, Talk on the Patchworks of Lucy Boston, agendada para dia 2 de Agosto.

Uma atividade que me deu imenso prazer participar, foi na KnitParty  com a Paula Pereira, para apresentação dos modelos do seu livro, com direito a algumas aprendizagens. Este invento foi oferecido pela The Craft Company, em Cascais, uma das minhas lojas favoritas, onde a simpatia, bom gosto e profissionalismo nuna falham!

quarta-feira

Galinhas, galinheiro e jardim


As galinhas recomeçaram a por ovos, quase todos os dias, após um período de adaptação à nova capoeira. As plantas junto ao galinheiro crescem rapidamente graças ao fertilizante natural que recebem e em troca proporcionam uma sombra fresca às galinhas. Os Kiwis, desde que os mudei para esta zona, recomeçaram a dar um ar da sua graça. Os maracujás, embora ainda estejam em vasos, também se desenvolveram mais com este novo reposicionamento. A próxima etapa será colocá-los no solo.

Kiwis

Finalmente vamos iniciar a construção do jardim o que implica mais regras e menos liberdade para as galinhas. 



Embora a presença das galinhas seja óptima para fertilizar os solos, são grandes destruidoras de plantas, não escapando quase nenhuma à sua actividade diária, de esgravatar constantemente. Optei por fazer recolha das fezes no galinheiro e mantê-las num espaço vedado. Terão de aguardar pela construção de um "corredor" que lhes permitirá explorar o jardim sem o destruir. É bom que aproveitem estes últimos dias de liberdade!







Modelo no Ravelry


As galinhas continuam a fazer a delícia dos meus netos e por isso estou a fazer galinhas em malha feitas com o último kit que comprei no Edinburgh Yarn Festival, tendo desistido do projecto (mudam-se os tempos mudam-se as vontades!). As galinhas em malha são de fácil, rápida e agradável execução, com excepção da crista e do bico, que ainda estão por fazer.

Guardei mais um esquema de galinhas para utilizar sobras de projectos. Fica aqui, neste link, para saber onde encontrar as instruções, quando as quiser fazer. 

Os próximos meses serão de grande actividade no exterior não dispensando a presença de uma equipa de jardineiros. Sozinha seria uma obra grande demais, difícil conciliar com as rotinas diárias. Mas primeiro teremos de esperar pela conclusão de um trabalho que encomendámos à Tosca.




segunda-feira

Livros, filmes e agulhas

Não tendo o livro 84 Charing Cross Road, vi a história no filme A Rua do Adeus, da Netflix. Não é a mesma coisa mas ver um filme interessante enquanto adiantava a minha camisola, proporcionou-me uma tarde relaxante Não consigo ficar simplesmente parada a ver tv!

Recomendo vivamente  a Livraria, um filme, também com pano de fundo de livros e livrarias, com actores magníficos! A história desenrola-se numa pacata vila no litoral inglês, nos anos 50, ingredientes que, na minha opinião, têm tudo para resultar deliciosamente.

Em português estou a ler A Cidade das Mulheres, sendo a minha  leitura de cabeceira. Vou a meio do livro mas com vontade de o largar!

Sem vontade de largar, durante o dia, nas pausas que vou tendo, aperfeiçoou e leio inglês, o livro The Knitting Circle, de Ann Hood que me chegou durante a visita da minha filha. A referência a este livro li no site The Stichery da Nicki, não tendo descansado até encontrar um exemplar a um preço satisfatório, que surgiu, em segunda mão, na amazon uk

Partilho o prólogo para entenderem a minha busca incessante deste livro:

(...) It is my story, yet I do not have words to tell it. Instead, I pick up my needles and I Knit. Every stitch is a letter. A row spells out "I Love You". I Knit "I love you" into everything I make. Like a prayer or a wish, I send it out to you, hoping you can hear me. Hoping, daughter, that the story I am knitting reaches you somehow. Hoping, that my love reaches you somehow". 

No capítulo 2 li

In the car, after she had cried good and hard, she picked up her knitting and did one full row right there in the parking lot before she drove home.

Ann Hood

Quantas vezes não procurei conforto nas agulhas? Não me imagino a lidar com momentos menos bons sem o escape das agulhas e livros!

Pesquisei informações sobre Ann Hood e as suas obras, algo que habitualmente faço, tendo encontrado no YouTube entrevistas que deu, apresentações de obras e até um Ted Talk, todos interessantes. 

O primeiro livro que li da Ann Hood, penso que o único traduzido para português, também tem um vídeo no YouTube.

A propósito de clubes de agulhas, em breve terei novidades.

terça-feira

Malha e livros

Nas agulhas tenho uma camisola, que é uma junção de dois modelos, de dois fios e de 2 estreias. 
As estreias são, arriscar a misturar 2 modelos da mesma designer e os dois fios, um deles português e do Porto, que ainda não tinha usado. No que refere ao modelo, escolhi o padrão menos alto, para evitar que os olhos dos outros recaiam sobre zonas do corpo em que ganhei largura. Ainda assim vou ter desenhos na zona da barriga, algo que devia evitar pois não me beneficia, mas arrisquei por gostar de desenhar esquemas semelhantes aos do ponto de cruz. Alterei os punhos, fazendo-os menos altos e com malha 1 por 1, porque é a forma como sei montar malhas com o meu acabamento favorito (link para o vídeo, no Ravelry). Uma dica que aprendi, com a divertida Amy Detjen, para não haver enganos aquando da união das malhas em circular, é colocar marcadores ou alfinetes, desta vez coloquei de 20 em 20 malhas, o que também ajuda na contagem final de malhas.

Em relação aos fios, o Trianon é da Lopo Xavier, na cor cinza e amarela, junto com Kidsilk Haze, da Rowan. O tecido que resulta da junção destes dois fios é super fofo e macio. O que me fez escolher estes fios foi o resultado de uma visita à  The Craft and Company, em Cascais, onde muito conversei com a Sacha, que generosamente dispensou o seu tempo para partilhar a história por detrás da Companhia Lopo Xavier (a Sacha contou muito mais, dava um romance de leitura viciante!) que muito me fascinou. Tinha de experimentar os fios da Lopo Xavier e, para obter o número de pontos o mais próximo possível dos modelos, tive de juntar o Kidsilk Haze, tendo conseguido valores próximo com um resultado surpreendente! Os detalhes do projecto podem ser consultados no Ravelry.
Este projecto não tem sido feito de forma solitária porque, a convite da Sacha, tenho-me juntado a novas companheiras de agulhas, em Cascais, uma das vilas, aqui perto, mais bonitas e com mais vida do que a sempre deslumbrante Sintra.


Este projecto abalroou os modelos que estava a fazer para o neto que chega em Setembro, mas foi para aproveitar o facto de ainda não estar um calor insuportável para o fazer, e estava ansiosa para começar um modelo do livro Kalevala.* 
O primeiro macacão ficou em espera! Os restantes modelos ficaram a faltar costuras e botões. 


Umas calças iniciadas que ficaram à espera do elástico.

Umas meadas aguardam o projecto ideal!

Livros
Vou descansando os braços da malha lendo o livro, Crime na Quinta das Lágrimas primeiro contacto com o autor português Lourenço Seruya. Grata aos Livros no Armazém por me apresentar novos e prometedores autores e à Maria João pela oportunidade de conversar com o Lourenço.

A Dora Santos também tem influenciado algumas das minhas escolhas e A Cidade das Mulheres é um exemplo disso, sendo mais um livro para acompanhar estes projectos. 
Viciada e apaixonada por livros, livrarias e bibliotecas, tenciono passar pela livraria do Ricardo, na próxima ida à The Craft Company.

* Livro Kalevala, o texto épico, em Português, 

sexta-feira

Fintar a saudade!

A alcunha da mãe é esquilinho, daí a escolha destes botões para o casaco
Na véspera da coroação, de mochila às costas, agulhas e livro à mão, fui ter com os meus filhos mais novos a Wimbledon. Enquanto atravessava os céus, desde o Tejo ao Tamisa, voava nas minhas agulhas o primeiro casaco para o 4º neto, não tendo descansado, nem por um breve momento, as mãos no livro companheiro das agulhas.
Descansei os olhos numa Londres que me recebia iluminada para a coroação.



A leitura de cabeceira, em casa da minha filha, foi o livro de Diana Boston. Fiquei motivada para a leitura com o kit que esperava por mim.


Além do Patchworkof The Crosses Quilt Kit, tecidos, agulhas e Quenns Walk Quilt kit, estavam reunidos para a minha chegada. Quando estiver a fazê-los será uma forma de viajar na linha do tempo, regressando a estes dias vividos com os filhos mais novos, fintando a saudade enquanto crio e, uma vez concluídos, estes projectos terão um acumular de memórias físicas.



Os dias foram passados tranquilamente em família. No primeiro dia passeei pelo bairro com o meu filho e neto, para "estudar" jardins.


 



Cumplicidade entre tio e sobrinho

O dia da mãe festejámos num pub, seguido de uma visita muito interessante ao Museu Wimbledon Windmill  e de um passeio por um dos muitos parques ingleses.

Baden- Powell - fundador do escotismo

Os manos a recordarem o tempo de escoteiros

O António a admirar uma oficina de marcenaria, dentro do Moinho


A fadiga venceu o Vasco e dormiu uma parte do passeio pelo parque/bosque

Na segunda-feira o roteiro incluiu visita a livrarias, como é o costume, aproveitando para escolher livros para os netos que ficaram em Portugal.



Tive dúvidas e não cheguei a comprar!

Ainda houve tempo para irmos ao parque infantil e estudar o futuro do jardim dos meus filhos.




9 de Maio, antes de regressar festejei a Vida com a Fofinha e, junto com o irmão, plantámos flores para dar vida à janela da sala.





Finto a saudade tecendo memórias. Soprando dentes de leão, desejo em breve sentir os abraços e beijos dos que não estão Entre a Serra e o Mar.
o jardim da casa da minha filha tinha um tapete de dentes de leão que encantou o Vasco!