domingo

Malha e Alinhavos, no bar do Fundo


Taleigo da Malha, linho da família com mais de 100 anos, tingido por mim, com tecido japonês actual, numa cadeira com uma mistura de tecidos, como no patchwork, reforçado com Alinhavos. Aqui todas as cadeiras são diferentes!
 De dentro para fora.
 De fora, para dentro.
O lugar ideal para promover um encontro de Sashiko ou de Quilters. Aproveito para perguntar se, além dos workshops no Museu do Oriente, alguém sabe indicar outros locais de formação em Sashiko, na zona de Lisboa/ Sintra.

Gostei da decoração original, do Bar do Fundo.

sábado

Quilting, uma forma diferente de "bordar" ?!

A ignorância clarifica, selecciona e omite, e assim serenamente passei uma tarde de chuva, ponto a ponto, fazendo o meu primeiro quilting à mão. Tive a sorte de ter uma professora que se negou a fazer o traçado das primeiras linhas, apenas orientando-me. Fez de mim uma aluna autónoma e, apesar da minha falta de confiança, tornei-me atrevida. Encontrei a minha "zona de conforto" e o meu novo Yoga, graças à Rosa Pomar.



 No avesso, seguindo o conselho da Rosa, utilizei as sobras dos tecidos do painel. Nestas fotografias, os pontos são praticamente imperceptíveis.(mas estão lá!)
 No fim deste painel, conto ter o ponto mais regular e a tensão certa do fio!

sexta-feira

Saída de Campo ao Parque Natural de Sintra/Cascais -7º ano

Uma visita de estudo, é sempre cansativa, e muito mais no final de uma semana de actividades experimentais do 9ºano, com dissecações de órgãos, mas é sempre compensador.
Os alunos encararam a paisagem com outros olhos, sentiram-na nas mãos...

...e nos pés, caminhando sobre filões.
 Não graças a mim, pois tenho vertigens, mas às minhas colegas de grupo, guias incansáveis e com descrições detalhadas, entusiásticas e nada maçadoras. 

Apesar da zona do Forte da Crismina ser caracterizada por ventos fortes, tivemos muita sorte, pois apanhámos alguns chuviscos e nevoeiro intenso, mas fomos poupados ao vento!
Os alunos conseguiram observar fósseis de Ostreídeos e de Orbitulinas, tendo comprovado a última regressão marinha que ocorreu nesta região.
Observaram a duna consolidada de Oitavos que, segundo alguns autores, é a maior duna consolidada da Europa.
Tanta informação precisava de uma pausa e aproveitaram para o primeiro piquenique do dia.

Quando chegámos ao Santuário da Peninha, local com uma vista maravilhosa, dado o nevoeiro, os alunos divertiram-se explorando a natureza envolvente, sendo livres de seguirem a  sua curiosidade.






A minha curiosidade foi espreitar o Santuário "abandonado", e mais tarde pesquisar sobre o estado do mesmo, estando integrado em Património Mundial!
Descemos e fomos procurar um lugar "místico" para um novo piquenique e algumas brincadeiras.




Abandonando a Serra, ficou para trás o nevoeiro e uma nova paisagem nos esperava.
No Penedo do Lexim observaram uma paisagem rica em elevações topográficas que correspondem a antigas chaminés vulcânicas, pertencentes ao Complexo Vulcânico de Lisboa. A nossa última paragem foi para observação das Colunas Prismáticas.


Não nos foi possível uma passagem pela Praia Grande, mas em contrapartida desfrutámos do colorido do campo e dos seus odores!




Se os alunos consolidaram conhecimentos de geologia e de paleontologia? A maioria estou certa que sim. Se relembraram regras sociais e não só?! Espero que sim. Se se divertiram e foram felizes? As fotografias falam por si.

segunda-feira

Quilting "A Gardener's Journal"





 

Tenho pela frente "Horas a fio", pois decidi seguir o conselho da Rosa Pomar e fazer o "quilting" à mão, algo com que concordei de imediato, porque tudo quanto der para fazer à mão prefiro, para andar com os meus "brinquedos" (dito pelas crianças da família) para todo o lado. A confiança e a motivação para fazer algo que nunca fiz até à data, consegui acreditando nos ensinamentos e palavras da Rosa, "Fazer é poder".No domingo, "Entre a Serra e o Mar", relaxei ponto a ponto, enquanto o Zé fez este registo fotográfico e os cães, após uma tentativa de caça, de não sei bem do quê, renderam-se ao cansaço, observando-nos de um dos seus locais favoritos em dias de sol.

Toda "A Manta" conta uma história. Gosto da minha, mas como anda comigo há tanto tempo, escutou mais histórias do que as que tem para contar! De facto apenas escolhi e conjuguei os tecidos, pensei nos pontos com que gostava de bordar, fiz ligeiras alterações nos blocos e adaptei o desenho da casota do cão, tendo bordado o nome do primeiro cão da família.
 Por tudo isto, e pelas belíssimas mantas que vi nos workshops da Rosa Pomar, comecei a pensar fazer uma manta de patchwork com uma história única, muito minha.
Se tudo correr como estou a idealizar, será feita "pelas mãos de muitos" e será rica em histórias desta família! Só espero conseguir convencer toda a família a colaborar. Mas primeiro tenho de perguntar à Rosa Pomar se será um projecto viável!