terça-feira

Aprendizagens de patchwork - parte II





Por muito boas razões, interrompi a manta que estava a fazer. Assumi o papel de avó de férias, com todo o tempo do mundo para os netos. Na realidade estive mais tempo com o Vasco, que ficou em nossa casa, evitando voar para a frente e para trás, entre Londres e Lisboa.

Mantive o ritmo do  Summer Mystery 2022 até à semana 7, tendo conseguido retomar a manta, por incrível que pareça, quando voltei ao trabalho e às minhas rotinas diárias. 

Semana 6

semana 7

De empreitada fiz as semanas 8 e 9 do Summer Mystery 2022, da Edyta Sitar.


Bloco central sem cortes, aproveitando ao máximo o padrão do tecido


Balanço final

Pontos positivos: aprendi imenso, o ritmo foi bom e a motivação esteve sempre presente, graças ao trabalho em equipa que a Edyta Sitar proporcionou, bem como o apoio da Luísa, da dotQuilt, ao criar um grupo para quem estava a fazer em Portugal.

Pontos negativos: desperdício de tecido, não foi possível fazer a melhor escolha dos tecidos para os blocos, uma vez que só era revelada a construção da manta etapa por etapa.

Conclusão MUITO pessoal: trabalho de máquina condiciona horário e local para este tipo de projecto. Estava ansiosa por chegar ao acolchoamento à mão, que me irá permitir fazer durante os serões de Outono, em família. Costura à mão, ponto a ponto, permite um maior controlo do trabalho e é uma cascata de endorfinas para o meu organismo.

Não tendo conseguido manter o ritmo deste desafio, peguei num novo trabalho para me acompanhar durante e entre viagens. Não me apetecia malha, uma vez que não queria iniciar mais um projecto sem ter terminado o casaco Árvore da Vida e a correção do xaile Pássaros da Praia Grande. Sendo projectos enormes ocupariam muito espaço na mochila de viagem. A opção foi iniciar uma manta com os tecidos Liberty que tinha em casa, tendo adquirido mais variedade em Londres. A inspiração veio dos vídeos da  Christie Jones Ray que a Luísa Ferreira Nunes gentilmente me sugeriu. Deste projecto escreverei um outro dia.




quarta-feira

Praia em família







Este ano voltámos a estar quase todos, faltavam o António e a minha afilhada Nô, na  praia do Barril. À família têm vindo a juntar-se os amigos de infância e cada vez somos mais! Foi por poucos dias mas soube-me muito bem! Tive de trocar de alojamento com a minha filha Madalena que descobriu, em vésperas de irmos para Pedras D'El Rei, que a Abacatus Farmhouse não aceitava crianças (no site permite a reserva!). No entanto os adolescentes franceses faziam mais barulho do  que qualquer criança! O que nos valeu é que só íamos dormir ao alojamento* e ao pequeno-almoço dava para usufruir da calma que seria suposto existir. 

Por uns dias fui peixinho num mar fantástico e consolei-me com uma temperatura de água que é raro termos por estes lados.

Éramos os últimos a sair da praia e chegávamos a Pedras com a lua.

O sentimento que fica desses dias é de uma imensa gratidão pela família que os meus pais construíram e que me faz tão feliz! Gostava de conseguir uma proeza semelhante.

Nota : * à noite, quando chegávamos ao apartamento ouvíamos a farra dos adolescentes através das paredes pessimamente isoladas. Coitados dos casais que marcam estes locais porque não são permitidas crianças e depois têm adolescentes sempre prontos para uma diversão ruidosa, própria da idade.