sexta-feira

Torrão

Nascido em terras alentejanas, a 25 de Fevereiro, este podengo pequeno, de pêlo cerdoso, foi o presente de Páscoa da Família, tendo entrado nas nossas vidas a 22 de Abril.(22 sempre foi um número mágico para mim, para nós, casámos num dia 22!)
Dorme muito, come bem, porta-se ainda melhor tendo aprendizagens extremamente rápidas!
No dia em que fez 2 meses andou pela primeira vez de Land Rover e, rapidamente, adaptou-se à transportadora. Ainda não tem as vacinas completas daí ter improvisado uma forma dele acompanhar a Dharma (nascida a 22/2) nos seus passeios, utilizando um saco de ganga. Em casa gosta de interagir comigo brincando com tudo o que tenho nas mãos, desde a lã, a capa de um livro, passando pelas teclas do computador. Os laços entre o doce Torrão e a Dharma estão estabelecidos, os afectos estão a crescer.

quarta-feira

Páscoa entre a Serra e o Mar

jogo entre primos
Jogo tios e sobrinhos
Final do dia, tempo de caminhar até ao mar.
 Jogo ao serão.
Um novo dia, uma nova caminhada.
No pinhal enquanto os adultos preparavam a caça aos ovos.

O "caçador" mais novo e meu afilhado
  Redistribuição equitativa da "caça" pelos "caçadores"
A Dharma e eu aguardamos a chegada do nosso presente de Páscoa, doce como um Torrão de açúcar!
Estes dias mantive as minhas mãos ocupadas com uma almofada em Sashiko
À noite pegava na malha tendo feito metade da segunda manga do meu yoke, que tive de desmanchar por ter montado o número de malhas errado, resultado de tanta conversa cruzada. Já desmanchei e, para não me zangar com a manga e porque penso que a lã trabalhada vai ficar mais disfarçada no cós do corpo, já montei as malhas e vou unir para iniciar o corpo. Os alfinetes dama garantem-me a não torção do trabalho quando o unir!
Quando as minhas mãos abandonavam as agulhas, lia. Gostei de navegar com Jean Perdu e de "viver" a sua reconciliação com a vida na "aldeia de pescadores, onde "revi" este nosso lugar "Entre a Serra e o Mar" (...) uma íntima pátria. Suficientemente pequena para  caber inteira nos seus corações. Suficientemente grande para os proteger. Suficientemente bela para permanecer para sempre como um local de nostalgia. (...) significava agora felicidade, paz, calma. Significava a sintonia e a consciência do conhecimento de um ser. (...) naquela sua pequena pátria do tamanho do coração".  No fim da leitura fui presenteada com receitas de cozinha francesa e de livros para "diversas ocasiões".
Este livro foi uma companhia agradável nos primeiros dias da pausa lectiva. Nos últimos dias, ao deitar, lia "A Queda dos Gigantes", mais uma trilogia fantástica do Ken Follett.
No final das férias, o que custou foi a despedida deste lugar mais que perfeito, da casa da família que os meus pais nos arranjaram,  regressar à cidade e dividirmo-nos pelas nossas casas!

Livros, publicações e poucas palavras

Espero que Mindfulness e Slow Stitch se complementem, que sejam o primeiro passo para um novo compromisso!
Talvez siga a sugestão da Claire Wellesley,
mas primeiro quero terminar alguns trabalhos, não contando com a malha!
Apercebo-me agora que faz parte da minha rotina semanal partilhar o que ando a ler e o que ando a tricotar, à conta do Yarn  Along!
segunda manga do yoke Foxglove enquanto aguardo as agulhas circulares para o cós do corpo.
Hoje partilho, para além dos livros, duas Flow que comprei na Livraria Barata, uma em francês e uma em inglês.

sábado

Vivendo devagar, apreciando o presente

Malha, primeira manga da Foxglove
Caminhada pelo pinhal até ao mar
 Meia volta e caminhada de regresso ao meu lugar "Entre a Serra e o Mar"

quarta-feira

Farmácia literária

 Malha:
Quase a terminar a camisola "Branco Primaveril" resolvi desmanchá-la! Não me conseguia imaginar com ela vestida. Apesar dos cálculos e algum estudo ainda assim o modelo não me estava a agradar! Um erro que resultou de ter ignorado completamente se era o tipo de modelo que costumo usar e simplesmente ter sido atraída pelas fotografias que vi do projecto no Ravelry. Quando estava a desmanchar comecei a ouvir uma "vozinha" a dizer-me "Alto e para o baile! Que tal perguntares a uma das tuas filhas se quer a camisola?!" Bendita a hora em que parei, a Madalena ficou contentíssima e até me disse que andava a namorá-la desde o primeiro dia que me viu com ela nas agulhas. Para lhe ficar melhor, como comecei por fazer com as minhas medidas, vou refazer todo o rendado, por isso não foi assim tão mau ter desmanchado a frente rendada!
Enquanto não tive a resposta da Madalena tive um interregno de dois dias para pensar num projecto novo. Desta vez pensei  se seria algo que gostasse de realmente vestir.
Vou arriscar, uma vez mais, e fazer o meu primeiro casaco Yoke, pois acredito que este poderá ser "o tal" modelo, "aquele" com o qual me vou sentir confortável e gostar  de ver vestido. Por outro lado a forma como este tipo de modelo é construído agrada-me bastante pois permite-me momentos de "descontracção mental" e na parte do Yoke, em futuros projectos, poderá oferecer-me momentos de alguma criatividade. O modelo, Foxglove é da Kate Davies, de quem sou fã e por quem tenho uma grande admiração, pela sua força e empreendedorismo. Tal como o Poncho, que fiz para a minha filha, neste modelo a contagem (e recontagem!) de pontos por carreiras deu-me exactamente igual aos valores do livro, com a agulha  e a lã da Shetland que é sugerida, o que me faz acreditar que tenho os ingredientes certos para a "receita" me correr bem. Vou começar pelas mangas para ter a certeza que escolhi o tamanho certo e que de facto a tensão e os pontos por carreira corresponde mesmo aos do modelo!
Livro: "O Livreiro de Paris":
Embarquei neste livro numa viagem com Jean Perdu ao Sul de França, navegando por canais que não sabia existirem em tão larga escala. A Nina George teve uma ideia brilhante ao criar, para o sustento de Jean Perdu, uma Farmácia Literária. Acredito no poder curativo de alguns livros, quando eles nos oferecem momentos de abstracção, de sonhos que se tornam possíveis, de viagens/ aventuras, de expedições/ explorações e de aprendizagem. Este livro cruzou-se no meu caminho por mero acaso, quando procurava um livro para oferecer ao meu pai. Com a leitura da sinopse considerei que seria uma boa leitura para me abstrair das horas passadas no hospital com a minha Mãe, deixando-me arrastar pela leitura, por canais que rasgam o Sul de França abrindo caminho até à Provença.
Às quartas-feiras costumo partilhar aqui, mas passou-se alguma coisa!