quarta-feira

Páscoa entre a Serra e o Mar

jogo entre primos
Jogo tios e sobrinhos
Final do dia, tempo de caminhar até ao mar.
 Jogo ao serão.
Um novo dia, uma nova caminhada.
No pinhal enquanto os adultos preparavam a caça aos ovos.

O "caçador" mais novo e meu afilhado
  Redistribuição equitativa da "caça" pelos "caçadores"
A Dharma e eu aguardamos a chegada do nosso presente de Páscoa, doce como um Torrão de açúcar!
Estes dias mantive as minhas mãos ocupadas com uma almofada em Sashiko
À noite pegava na malha tendo feito metade da segunda manga do meu yoke, que tive de desmanchar por ter montado o número de malhas errado, resultado de tanta conversa cruzada. Já desmanchei e, para não me zangar com a manga e porque penso que a lã trabalhada vai ficar mais disfarçada no cós do corpo, já montei as malhas e vou unir para iniciar o corpo. Os alfinetes dama garantem-me a não torção do trabalho quando o unir!
Quando as minhas mãos abandonavam as agulhas, lia. Gostei de navegar com Jean Perdu e de "viver" a sua reconciliação com a vida na "aldeia de pescadores, onde "revi" este nosso lugar "Entre a Serra e o Mar" (...) uma íntima pátria. Suficientemente pequena para  caber inteira nos seus corações. Suficientemente grande para os proteger. Suficientemente bela para permanecer para sempre como um local de nostalgia. (...) significava agora felicidade, paz, calma. Significava a sintonia e a consciência do conhecimento de um ser. (...) naquela sua pequena pátria do tamanho do coração".  No fim da leitura fui presenteada com receitas de cozinha francesa e de livros para "diversas ocasiões".
Este livro foi uma companhia agradável nos primeiros dias da pausa lectiva. Nos últimos dias, ao deitar, lia "A Queda dos Gigantes", mais uma trilogia fantástica do Ken Follett.
No final das férias, o que custou foi a despedida deste lugar mais que perfeito, da casa da família que os meus pais nos arranjaram,  regressar à cidade e dividirmo-nos pelas nossas casas!

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