terça-feira

Percorrendo freguesias de Évora


Olive Hotel, foi a nossa escolha para mais uma estadia em Évora. Um hotel central, camas muito cómodas, limpo, um bom pequeno almoço, servido com profissionalismo e simpatia, no entanto no segundo dia não conseguimos ter água quente, apenas tépida! Na recepção a resposta que obtivemos "Provavelmente havia muita gente a tomar banho". Neste tipo de hotel não é, de todo, a resposta que esperamos, certo?! 
O que nos levou a Évora foi o passeio solidário, por freguesias de Évora, com o objectivo de reunir verba para os bombeiros de Évora, recuperarem uma das suas viaturas de todo o terreno.
Pausa para o primeiro "reforço"
Os bombeiros receberam-nos nas suas instalações, com jantar servido pelo rancho folclórico que nos presenteou com a sua boa disposição e no final da noite com o folclore alentejano. Dada a alegre energia dos dançarinos as poucas fotografias que tirei ficaram desfocadas! 
No regresso a Lisboa fizemos alguns desvios,
e uma pequena paragem em Mora, fazendo um troço do percurso fluviário. Lamentavelmente o parque parece abandonado e nas margens do rio há sinais evidentes de eutrofizaçãoFiquei com a sensação que, após o investimento inicial, o projecto não teve quem lhe desse pernas para andar!
Modelo das luvas gratuito no Ravelry.
Pelica, os animais não são criados para este fim e comprando-a foi uma forma de apoiar a vida rural dos alentejanos.

quarta-feira

Algibeira tradicional para novas tecnologias



Malha:
Quase a terminar uma algibeira, modelo da Rosa Pomar, do livro "Malhas Portuguesas".
Dá-me imenso gozo unir o moderno e a tradição, dando uma nova utilidade a uma "algibeira antiga de origem portuguesa e espanhola" (in Malhas Portuguesas"). A minha algibeira será para ter o telemóvel à mão, talvez assim saiba sempre onde o encontrar!
O projecto é fácil, rápido e foi a forma que encontrei para dar destino a lãs que tinha em pequenas quantidades (mais detalhes na minha conta Ravelry) .
Se fizer mais alguma será para experimentar a lã portuguesa Mé-Mé, sugerida no modelo.
Leituras:
Gosto sempre de revisitar o livro "Malhas Portuguesas", um livro para se ler e reler devagar. Com este projecto reli o que diz respeito às "Bolsas e Algibeiras","produzidas pelo menos desde a Idade Média até ao séc. XX."
Na cabeceira, para ler ao deitar, tenho um novo livro, "O carrinho de linha azul", de Anne Tyler. Não tendo ainda passado do primeiro capítulo, deixo a minha opinião para um outro dia, provavelmente na próxima quarta-feira, ao participar uma vez mais no Yarn Along. Por agora partilho aqui o link  da apresentação desta obra.
às quartas-feiras leio e partilho as minhas leituras e malha aqui

domingo

30 anos depois

Feira de Estremoz num dia de chuva


Os meus avós casaram a 10 de Fevereiro e o Zé, depois da festa em família, no dia seguinte antes de ele ir trabalhar e eu ir para as aulas, passou por minha casa e pediu-me em casamento. Os meus avós foram a inspiração, a família a motivação. Unidos pelos 30 anos que nos separam desse dia, fomos passear pelo Alentejo. Ao jantar, quando contávamos como foi e quando foi o pedido, o nosso filho ainda brincou com o Pai, por ter escolhido uma hora em que os dois ainda não estaríamos totalmente acordados! 

quarta-feira

Leituras e Indecisões



Leitura:
Quase, quase a desvendar a verdade do Caso de Harry Quebert, reservo o emocionante desfecho para mais logo, ao deitar-me. Durante o dia tenho lido artigos muito interessantes numa colecção antiga da "100 idées". Ontem numa publicação de 1977 encontrei um artigo sobre a malha e o crochet da Aldeia da Serra, e um outro sobre a calçada portuguesa em Évora.

Malha :
Estou a terminar a camisola "Lobo Ibérico", faltando-me apenas o cós nas mangas e o decote (informações detalhadas aqui = Ravelry) Há já umas semanas que ando a pesquisar modelos com torcidos. No entanto quero evitar o que aconteceu com a camisola "Lobo Ibérico", que foi colocá-la de parte sem a ter terminado uma vez que o frio estava de partida. Hoje as aves migratórias avisaram-me que a Primavera chegará muito em breve e em Março já não costumo usar camisolas e casacos muito quentes, o que me fez pensar que devia não só responder ao questionário que a Amy Herzog coloca logo no início do seu livro mas também a mais algumas questões tais como: quanto tempo penso que levarei a terminar a peça que quero tricotar? Na altura em que a penso terminar estarei em que estação do ano? 
Tendo respondido a todas as questões  cheguei a uma conclusão, o melhor é fazer um colete ou, se optar por um casaco/camisola, terá de ser com um fio leve e fino. Perante isto fiz nova pesquisa de modelos não tendo encontrado nenhum que encaixasse na perfeição em todos os requisitos que estabeleci. Só me restam três opções: aprofundar a minha pesquisa, tentar adaptar um dos modelos (algo arriscado por falta de experiência!) ou ser muito atrevida (mas mesmo muito!) e criar o meu modelo com o apoio da Amy  no curso da Craftsy  e recorrendo  à consulta do seu livro.
Estou mesmo indecisa mas terei que fazer a minha opção rapidamente pois estou a ficar sem um projecto desafiante nas agulhas! Quero aprender e não tenho nada em mãos que me ensine ou aguce a curiosidade para novas aprendizagens.
Talvez encontre alguma ideia na leitura do Yarn Along !
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Ou, quem sabe, talvez encontre no grupo da "Cenoura", no "Time for UFOs"

segunda-feira

Alcachofra de Jerusálem

Quem me ofereceu este petisco, sugeriu-me que cozinhasse em azeite e alho, com cogumelos. No entanto queríamos sentir o seu sabor mais "puro" e por isso limitei-me a coze-los. Tivemos a agradável surpresa de sentirmos um sabor muito semelhante ao dos corações de alcachofra! Vou cultivar algumas para ver se consigo ter uns pés no "Pomar às Cores", não só o sabor nos agradou como achei a sua flor parecida ao girassol de que tanto gosto!