Workshop de tricot

Já fui a encontros de tricot, já participei por duas vezes no Gang da malha, só me faltava mesmo experimentar um workshop e foi o que fiz sábado passado. Nada melhor do que ter uma professora quando iniciamos trabalhos manuais com os quais não estamos muito familiarizados. Devia ter começado pelas aulas, mas sou mesmo assim! Quando nasce a vontade de fazer algo, neste caso de tricotar, não me  consigo conter e parto logo para o autodidactismo, até esbarrar com uma professora à minha medida, neste caso a Sofialgarvia.
Desde o workshop, já tricotei 3 boinas. Esta foi a primeira das três.

Nestas fotografias, a minha Inês recolhe informação junto às artesãs das mantas alentejanas.

Estou feliz com o resultado final, com o entusiasmo com que elas "vestem" o meu trabalho e com as suas encomendas!

Centro de Natal

Este ano, no nosso centro de mesa de Natal, coloquei a "caricatura" (falta-me o termo!) dos nossos filhos. Com este presente de Natal, inaugurei a época Natalícia.
À mais velha, passeia os cães todos os dias, ofereci-lhe a bonequinha com um cão. A ele, sempre na "descontra", como tanto gosta de dizer, ofereci-lhe o rapaz com mãos nos bolsos. À nossa "Esquilinho", ofereci-lhe a bonequinha rodeada de esquilos.

O caminho de mesa, já o tenho partilhado com vocês, em outras ocasiões.

Talvez se questionem: "- Novamente ?! Mas não se cansa de mostrar este trabalho?

O motivo é especial. Gostava de vos dar um presente de Natal, mas não sabia o quê! Estudei a estatística do blogue, analisei os comentários e escolhi o esquema deste trabalho, para vos oferecer.

Tentarei, o mais breve possível, digitalizar o esquema para o partilhar com vocês!

 

Em busca do dedal ideal

Das viagens guardo memórias e fotografias. Da minha Peregrinação a Santiago de Compostela, além das boas memórias guardo um dedal. Após anos a bordar sem dedal, deixei-me convencer pela minha Avó Teresa e agora já não passo sem ele.

Mas usava-o num "acto de fé", pois sempre me esteve largo.

Há uns dias herdei o dedal ideal, exactamente à minha medida, o dedal da minha Avó Teresa. Agora bordo, sempre que posso, com o seu bastidor e com o seu dedal.

Junto com o dedal, a minha Mãe ofereceu-me a Santa Teresinha, que eu tinha dado à minha Avó Teresa. Não fui eu que fiz, foi uma colega da minha Avó, que também foi colega da minha mãe e, no ano antes de se reformar, foi minha colega. Isto de ser professora por vezes chego a pensar que é uma questão não apenas de vocação, mas também de genes!

O seu a seu dono!

Por agora, o meu dedal ficará junto das minhas linhas, neste armário da DMC,que faz as minhas delícias!

Comprei-o na "minha" Serra, na loja "Trapos e Rendas".

Renda por música

Ao reler o livro "Malhas Portuguesas", lembrei-me de um trabalho que fiz no meu curso de "Bordados Tradicionais". Não é um bordado, mas ali há espaço e tempo para tudo, desde que haja vontade. Como queria retomar o tricot da minha adolescência" pensei, e bem, que a "Renda com 2 agulhas" seria uma excelente forma de recordar o básico. 

renda aplicada numa toalha de mãos

Imagem do livro da Rosa Pomar, página 63

Um livro que também gostava de ter, é o que aqui partilho.

 net daqui

No curso informaram-me que já não se encontra à venda, estando disponivel apenas em bibliotecas.

Quando tricotei esta renda, cheguei a idealizar um cachecol com pontos que aqui aprendi mas, com tantos bordados e costuras, o tricot foi sendo sempre adiado, até que descobri que só o tricot me permite estar com e em família.

Como hoje é 2ªf, vou partilhar na página da Cindy, este trabalho tradicional e tão português!

Domingo na Cidade

Mais um programa de Mãe e filha, desta vez com a mais nova. Há muito que queríamos experimentar um workshop de costura. Aproveitámos as promoções da Time Out, e passámos o dia na Maria Modista.

Gostava de reaprender o que aprendi, há mais de 20 anos, num curso de Corte e Costura, da Singer. Infelizmente já não sei usar a régua de corte, nem construir um molde, apenas copiar! Cortei, montei e costurei uma peça muito básica e a modelo foi a minha filha.

Aprendemos, conversámos, rimos e até deu tempo para uma almoçarada nepalesa!
Adoro os fins de semana em que consigo esticar o tempo, tempo vivido intensamente, tempo em que só há tempo para ser feliz!

 Boa semana!

Sábado no campo

No final da semana sentia-me triste e decepcionada com os adultos com as quais trabalho, pois com os meus alunos, na maioria das vezes, corre tudo bem. Nada me faz pior à saúde do que o misto de sentimentos em que me estava a afundar.

Parti em busca de tranquilidade, de algo que me acalmasse e que me permitisse encontrar aquela Sofia que tanto amo! Sim, eu gosto de mim e muito!

Encarei de frente a ruína para a qual me tentavam arrastar.

 Seguindo os conselhos da minha avó Teresa, fui reinventar a felicidade.

 

Além de carregar baterias para mais uma semana, fiz do meu dia, um dia feliz. Às vezes é tão simples voltarmos a ser felizes! Chegou-me uma caminhada silenciosa, tricotar de frente para o mar, reencontrar velhos amigos, conhecer pessoalmente quem por aqui passa ( todo o português vive numa aldeia!) e estar em FAMÍLIA!