sexta-feira

#2 - "Diário" de um colete Fair Isle

Hoje virei uma página para verificar o estudo que tinha feito da quantidade de novelos que precisava, de cada uma das cores, e cometi o erro de não voltar à página das instruções para o tamanho que escolhi! Resultado, fiz várias carreiras de um outro tamanho desalinhando o padrão! Aprendi que só devo ter comigo o essencial e devo eliminar tudo o que não diz respeito ao tamanho que estou a fazer. Aprendi também a forma de tirar o melhor partido dos esquemas a preto e branco, graças às aulas da Mary Jane Mucklestone.
"Praticar, praticar, praticar" é também errar e "aprender, aprender, aprender"! 

quarta-feira

Shetland Wool Week

Está a decorrer a Shetland Wool Week e, desde que vivi uma aventura na ponta da agulha, entre Portugal e a Escócia , sonho com uma ida às Shetland por esta altura, não só por ser "viciada" em malha, mas também por ser bióloga e apaixonada pela natureza. 
Não podendo estar presente vou vivendo esta semana na Shetland à distância, com o meu primeiro projecto de Fair Isle lendo e vendo tudo o que encontro sobre este evento e não só (pena que a série "Shetland" tenha terminado)!
Gostei bastante do último episódio da Fruity Knitting podcast e talvez ainda me inscreva no KAL de Fair Isle, tudo dependerá do ritmo com que vou avançando (30ºC fazem-me pegar no ponto de cruz e evitar a lã!) Para já andei a "destricotar" a segunda porção de padrão por não ter gostado do resultado do primeiro estudo.
A pressa sempre foi minha inimiga! Não devia ter avançado para o projecto sem ter bem determinado todas as cores. A ânsia de começar um projecto com o qual há muito sonhava, fez-me cometer erros de principiante que podiam ter sido evitados. Suspeitei dos erros que estava a cometer com as fotografias a preto e branco dos novelos e da minha amostra. Ainda assim e por gostar tanto das cores que escolhi, algumas "sentimentalmente", avancei desastrosamente para o erro.
Talvez no fim acabe por resultar mas, não só corri sérios riscos com as cores, como também fui atrevida e adaptei o modelo para um colete aberto. Na hora de cortar espero que esta lã maravilhosa colabore com a minha tesoura e me dê coragem!
Quanto a leituras contínuo a ler o mesmo policial da semana passada e para o projecto da Horta da Escola, tendo em conta o projecto curricular de algumas turmas, iniciei a leitura de "A vida mágica da sementinha" de Alves Redol,



segunda-feira

#1 - "Diário" de um colete Fair Isle

Do jardim dos meus pais para o meu colete.
"Meninos para a escola" nome que aprendi com a minha avó Nazareth, no nosso jardim em Setembro
Rosa de Santa Teresinha, as rosas que a minha avó Teresa tanto gostava
A buganvília da minha mãe
O céu, a pensar no "pilotaço" da família
A cor "intrusa", na zona do jardim que não é tão cuidado
O castanho dos pinheiros
Outra "intrusa" 
A "intrusa" presente no meu saco de malha
Na cesta, que em tempos serviu para fraldas e afins (mas forrada!), as cores todas juntas.





Não podiam faltar as cores do mar, num projecto que cresce "Entre a Serra e o Mar", enquanto sonho com uma aventura adiada, "Shetland Wool Week"! 
Sábado, Praia Grande
 Depois de muitos planos acabámos por ter um fim de semana tranquilo. Regressámos calmamente a Lisboa junto ao mar, felizes!
Domingo, Guincho

quarta-feira

As Cores dão muito que pensar, mas é divertido!

Na 6ªf em casa, com luz artificial, comecei a pensar nas cores para por em prática o que aprendi nas aulas da Mary Jane, na Craftsy!
Duas cores para fundo nos tons verde água/ azul esmeralda, uma das minhas cores favoritas. Para escolher consultei um dos projectos da Rosa Pomar, pois confio plenamente no seu bom gosto e desconfio das cores que vejo no écran do meu computador! Mais uma cor neste tom mas muito próxima da cor natural.
Para o padrão escolhi mais duas cores, o rosa mais claro, para ter a cor das rosas de santa Teresinha que a minha avó tanto gostava e o rosa mais forte das Buganvílias da minha mãe. Mais a  cor natural, próxima da areia que gosto de pisar descalça quando os dias de Verão não são mais do que uma memória.
Faltavam as cores "intrusas"! O amarelo que ganham as folhas de Outono e...não me conseguia decidir!
Seguindo o conselho da Mary Jane levei o meu estudo a passear comigo.

Observei as cores que me rodeavam e que queria reter.  

Aqui ainda com dúvidas em relação à cor "intrusa", acabei por me decidir pelo castanho mas mais escuro, presente nos troncos do pinhal!
Vi e revi com luz diferente, mudando os ângulos e os fundos do meu estudo para que não me restassem dúvidas!
Finalmente decidi as cores que vão ficar e as que vou mudar. Ainda assim mantenho os novelos à vista e a passearem pela casa e por diferentes tipos e horas de luz, para ir vendo se quero ou não mudar de ideias!
Apesar de não ter ainda tudo muito definitivo, iniciei o projecto que será para durar e que espero que me venha a dar muito gozo!
Neste momento já teci um novelo inteiro do cós e tive de parar pois aguardo a chegada de mais novelos. 
Quanto a livros contínuo nos policiais da Camilla Lackberg e quero ler "Com 3 novelos (o mundo dá muitas voltas)" para estudar a hipótese de um  projecto para a escola.
às 4ª, Yarn Along


sábado

Ashburn terminado!

Casa Branca das Azenhas do Mar

Quando a Fabi terminou o seu Ashburn, comentou no podcast que lhe tinha sobrado quantidade de fio suficiente para outro xaile. Resolvi enviar-lhe uma mensagem e comprei-lhe as suas "sobras" para fazer o meu "Mar de Outono" a pensar nas cores das folhas dos plátanos e nas portadas das janelas* por onde passo até chegar ao mar de Outono, sob um céu cinza. Sobrou ainda azul e amarelo torrado, mas faltou-me cinza por isso adaptei o esquema e não teci a cinza na terceira secção do esquema. O que de facto não teve nenhuma importância pois depois de ter estado no Casaínho, achei que não devia acrescentar o cinza ao amarelo torrado, ausente no painel de azulejos dos nossos bancos.
Gostei do resultado final, das instruções claras da Melanie Berg e de ter vencido a minha timidez para enviar a mensagem à Fabi.

* Casa Branca das Azenhas do Mar

quarta-feira

Fair Isle, livros e aulas


 Desde que retomei a malha o que eu mais queria era aprender Fair Isle!  Comecei por tentar fazer seguindo as instruções do livro "Malhas Portuguesas". A lógica do padrão para quem tem horas a fio de ponto de cruz é fácil de reter/ entender. Gostei do resultado final das "Caneleiras Miletinas" mas sabia que ainda tinha muito que aprender! Inscrevi-me num dos Workshops da Rosa Pomar, de tricotar a cores e aí sim, aprendi imenso! Ainda assim, tinha muito para estudar e praticar, praticar, praticar. Resolvi começar os estudos por livros e como tinha visto no podcast da Sarah, Fiber Trek, uma entrevista com a Mary Jane Mucklestone decidi que queria ter um dos seus livros. Mais tarde adquiri o "Fair Isle Knitting", mas na realidade nunca fiz nenhum dos modelos. Passei então para a prática e optei começar por um projecto pequeno da Katie Davies, não arriscando muito num investimento grande em lã e tempo. Depressa concluí que os projectos pequenos também podem ter algum grau de dificuldade acrescido precisamente pela sua dimensão, já que não gosto de magic loop e opto sempre por agulhas de duas pontas, que têm de ter um comprimento certo e até acertar no tamanho ideal para mim, levei algum tempo!
Finalmente decidi que estava na altura de tentar fazer um colete! Primeiro passo, comprei o pacote de aulas da Mary Jane, na Craftsy, algo que recomendo vivamente! Ontem comprei as lãs na Retrosaria dado que, segundo os puristas, o verdadeiro Fair Isle é só aquele que é feito com lã das Shetland! 
A amostra é para tapar as instruções, foi feita no workshop da Rosa Pomar
 Quanto ao modelo ainda não decidi se adapto o da Mary Jane, prefiro um colete aberto e o da aula é fechado, ou se faço um dos que adquiri da Ysolda Teague.
Será o projecto para os próximos meses. Talvez ainda participe num dos muitos KAL que estão ou irão decorrer de Fair Isle, mas como não sou amiga de correrias ainda terei de pensar se alinho ou se fico de fora! 
Esta 4ªf a minha partilha no Yarn Along são estes livros de Fair Isle.
Quanto ao que tenho nas agulhas retomei estas luvas para praticar antes de iniciar o colete e o último terço do xaile para este Outono.


terça-feira

Fim de semana de muitos Km e alguma malha

6ªf, muitos km por estradas nacionais, algumas horas depois chegávamos ao Casaínho.
Na manhã seguinte estávamos prontos para a nossa primeira participação no Encontro Ibérico da Land Rover. 
Depois de efectuado meio circuito seguindo um dos roadbook, fizemos um intervalo para um levantamento de hipóteses de novos investimentos, tendo em conta o que diz na t-shirt!
 Por mim investia no conforto para fins de semana de nómada e "doenças" inesperadas do nosso Land Rover!
Nesta pausa fiquei a conhecer o Project ALERT (Andar de Land Rover é Respeitar a Terra), "De todos nós,  para quem mais precisa", desta vez auxiliando  a "Raríssimas" e "O Cantinho da Lili". Explorámos todo o recinto para vermos as actividades que decorriam, bem como o acampamento.

Aproveitei os momentos de descanso para avançar nas minhas "Viajantes", seguindo as instruções da biqueira da Rosa Pomar, no livro "Malhas Portuguesas".
Os meus "vizinhos" no momento da malha.

  Os nossos amigos e companheiros de aventura, da "2Riscos"
 E assim se passou o primeiro dia.
 No segundo dia, nas pausas, avancei no xaile ansiosa por ter a 3ª cor presente neste painel de azulejos!
 Antes de deixarmos o Casaínho, enquanto aguardava a conclusão dos últimos preparativos, ainda fiz algumas carreiras de malha!
  
Para terminar em grande alinhámos no "Defender Celebration", recriando o logo da celebração do Defender.
 Regressámos como fomos, por estradas nacionais. Depois de Coimbra, seguimos junto ao mar, partindo da Figueira da Foz. Ficámos agradavelmente surpreendidos com a extensão da ciclovia que acompanha a Rota Marítima. Aproveitámos para conhecer a praia "Osso da Baleia" e a Lagoa da Ervideira. Talvez um dia voltemos mas a pedalar!