segunda-feira

Malha e um agulheiro



A minha filha Madalena trouxe um kit da Sarah para ter as agulhas organizadas, que deveria fazer primeiro antes de me lançar em projectos maiores, mas não resisti e iniciei a manta, We Are Family.  Ainda assim já estive a trabalhar no Kit tendo revisitado o vídeo da Jude Hill.

Estou ansiosa por ter as agulhas de malha livres de trabalhos por terminar, para brincar com tecidos, cor e linhas, registando memórias em mantas, painéis e talvez toalhas, trabalhos que no futuro serão uma forma de revisitar histórias de uma vida vivida para e com a família, uma vida de viajante, de jardineira, de sonhadora e de tudo o que fez e faz de mim a pessoa que sou hoje.




O foco agora é limpar as agulhas de tricot, como tal, terminei o gorro do neto mais novo, o Francisco e a coruja do mano Vasco.



Fica por terminar a roupa para a raposa do Francisco, o cavalo e um boneco para o António. 


Finalmente terminei o meu casaco, tendo conseguido estrear no dia 13, no aniversário da Compincha (minha sobrinha). Usei o presente dos meus filhos, um vale, na The Craft Company , numa encomenda de fio da Rowan para um casaco básico para ter apenas um trabalho de malha nas agulhas, para os serões à luz ténue da lareira. Fui a Cascais com a Madalena e os miúdos, para conhecer a casa de chá, que também serve refeições, da Craft Company. O Vasco, que é uma verdadeira esponja e absorve tudo o que o rodeia, quis escolher um novelo e imitar umas jovens inglesas que estavam a tricotar, dizendo " O Vasco faz o gorro!".Conclusão, tenho um gorro para fazer enquanto aguardo a chegada do meu fio.


Após ter assistido à palestra da Nicola, na qual apresenta dois samplers e as respectivas histórias das raparigas que os bordaram, fiquei com vontade de retomar a minha antiga paixão, o ponto de cruz. A parte histórica dos trabalhos de mãos atrai-me imenso e considero extremamente interessantes, daí procurar livros dedicados a estes temas. De momento oiço o audio book Threads of life , livro que recomendo e já agora a consulta do site da Clare, autora do livro.


O livro de cabeceira é  Mrs March e no projeto da escola, "10 minutos a ler", leio o livro que o meu irmão Carlos me ofereceu no aniversário "Eu vi uma flor selvagem". 

quarta-feira

De volta às agulhas e não só!

A coruja

O Vasco escolheu a roupa do esquilo para a raposa


Nas férias do Natal, com os bonecos, que queria fazer para os netos, quase terminados, pedi ao Vasco para ir escolhendo qual o boneco que queria que nascesse das minhas mãos e qual a roupa que queria vestir nos diferentes animais. A  ideia era, até ao Natal, terminar os bonecos como se fosse um calendário de Advento, um boneco ou uma peça de roupa por dia. Os meus braços estiveram ocupados com abraços e mimos dos netos, o tempo preenchido com atividades com e para os netos e visitas familiares, tendo voltado a acontecer o mesmo do ano passado, muitas ideias para o Natal mas todas ficaram por concretizar! Sinais de  uma vida preenchida.
Para a minha mãe queria ter tricotado uma bolsa protetora para um saco de água quente, modelo da Kate Davies mas tive de ficar pela promessa de fazer nos próximos tempos.



Com o aproximar do meu dia de anos, quis terminar o meu casaco para estrear e por isso dei-lhe prioridade subindo para o topo da fila dos projectos por terminar. Ainda assim só vou conseguir terminar o casaco para estrear na festa de 19 anos da minha sobrinha (espero eu!), que apelidei de Compincha. 

Com o Novo Ano chegou o momento tão esperado, iniciar, para os netos, a manta de patchwork We are Family, tendo encontrado mais um tutorial, da Margaret Mew  que acabei por não seguir neste projecto, embora tenha experimentado! Numa fase de constante aprendizagem e pensando nos blocos feitos à máquina,  assinei, novamente, o patreon da Kate, para acompanhar tutoriais de patchwork.



Comecei por fazer os 4 blocos com aplicação de círculos. Tentei três técnicas diferentes, sugeridas pela Sarah, optando por needle turn applique, por ser, para mim,  a mais agradável de fazer. 



Durante o processo fui alterando os tecidos escolhidos, estando numa fase em que não sei o caminho que devo tomar! Se colocar ao centro do painel a representação da avó Sofia dedicada a fazer o que mais gosta, enquanto conta histórias aos netos com base nas personagens que a rodeiam, ou se faça novos blocos com padrão mais simples, talvez abstractos e geométricos, pontualmente com uma ou outra figura, para que seja uma manta apropriada a netos crescidos, de forma a durar mais tempo.
De momento agrada-me mais o trabalho com tecidos do que a malha, sinto que consigo ser mais criativa, conseguindo contar histórias, revelar pensamentos, com os padrões dos tecidos e com as linhas.
Para me tornar mais activa e uma avó com flexibilidade e resistência para grandes aventuras e brincadeira, vou manter as caminhadas, tendo feito a primeira no Dia dos Reis, estando previstas umas quantas com o nosso grupo de amigos.





Os serões têm sido passados à lareira, em família e com os amigos de 4 patas, sempre com agulhas na mão, a ver séries e filmes. Finalmente consegui ver na Amazon Prime The Secret Garden (já tinha ouvido o audiobook) e, por sugestão da Kate,  Birdy. Vi alguns lançamentos recentes na Netflix, por ter subscrito na altura das férias de Natal, mas irei cancelar, uma vez mais, até haver algo novo do meu agrado.