Kit adquirido na Pincushion |
Há 20 anos, no dia 13 de Fevereiro, tive alta após uma cirurgia a um meningeoma, que me fez recear pelo meu futuro e da minha família. Assim que comecei a recuperar assumi que iria sempre viver intensamente, não desperdiçando nenhum minuto da vida com ninharias nem com o que não posso mudar, o que ajuda bastante a sentir-me bem comigo mesma, estando feito meio caminho para ser feliz! Marcando, uma vez mais, o dia 13 de Fevereiro iniciei o Kit de patchwork, The Prince, que adquiri no stand da Pincushion, na última feira deThe Knitting and Stitching Show. Todo ele é feito com as técnicas que mais aprecio, EPP e applique. Na montagem final irei recorrer à máquina de costura, mas até lá estou a fazer tudo à mão, da forma mais tradicional, não utilizando cola no EPP.
tutorial da Kate de EPP |
A primeira flor foi concluída no serão do dia 13, apesar dos preparativos para este projecto terem sido antecedidos uns dias, numa pausa que fiz à manta We are Family, também da Susan Smith. Nesta manta, para os meus netos,substitui praticamente todos os círculos, para a tornar mais neutra/suave. Estou na etapa dos blocos dos animais, boa para os serões o que entra em competição com a manta The Prince. Vamos ver o ritmo a que avançarão as duas, uma vez que gosto bastante de trabalhar em ambas!
Neste processo tenho por companhia o audio book da Tracy Chevalier, The last Runaway, no qual é abordado o patchwork, comparando EPP e applique, técnicas utilizadas na manta The Prince, da Susan Smith. Na comparação feita pela Tracy, EPP é considerada uma técnica de mais precisão e mais exigente, desvalorizando o applique, técnica fácil e rápida. Estou a gostar imenso do audio book.
Destes projectos escrevo no meu caderno dedicado a memórias de patchwork, da Kate The Last Homely House para o dia em que os meus filhos e netos herdarem estas mantas conhecerem a história e memórias associadas às minhas horas a fio, de volta de cores, padrões e texturas.
Sem comentários:
Enviar um comentário