A chuva nunca foi um obstáculo para nós. Ainda bem! Vivemos, assim, mais um dia entre amigos e família, na horta, no pomar e no jardim, revivendo a nossa adolescência, numa harmonia perfeita entre gerações.
Enquanto colocávamos a conversa em dia, fomos organizando o que cada um tinha levado, decidindo guardar para mais tarde o que dava para prevenir "fomes" inesperadas das crianças!
Enquanto colocávamos a conversa em dia, fomos organizando o que cada um tinha levado, decidindo guardar para mais tarde o que dava para prevenir "fomes" inesperadas das crianças!
Esperava-nos um almoço com produtos naturais. Sopa com um sabor totalmente diferente, chutney, de pêssego e amoras, cuscuz temperados com as aromáticas da horta e romã do pomar...Apenas as sobremesas, tinham sido levadas pelos "urbanos".
Durante o café dos adultos, fui explorar e colectar, com a minha afilhada Leonor, já que tinhamos sido desafiadas para uma "Varelinha Fall Gathering".
À tarde, após uma introdução teórica, fomos a uma aula prática com o nosso amigo Pêpê.
Começámos pela Horta.
Os mais novos seguiam à frente, coladinhos e atentos ao nosso guia, a ponto do mais pequeno cortar caminho pisando as alfaces.
Enquanto aprendíamos mais um pouco de "agricultura", éramos surpreendidos por odores intensos, nesta fertilidade húmida e de cores fantásticas!
Visitámos, uma vez mais, a estufa.
De momento com as mesas vazias, aguardando uma época mais favorável, em que fica coberta de alvéolos. Aqui tudo é a um ritmo diferente, quem dita as leis, quem manda no tempo, é a natureza. O agricultor respeita as regras que lhe são impostas e, pacientemente, aguarda luz verde, da mãe natureza, para avançar. Entretanto vai preparando o que pode, pesquisa e explora os produtos obtidos, fazendo experiências, aprendendo com tentativas e erros.
No Pomar, saltou-nos à vista, uns "castiçais" de alcachofra!
Terminámos a "visita de estudo" no Jardim
Um jardim que já se prepara para o Natal, embora vestido de tons outonais.
Em casa fomos ver a última colheita que aguarda, na cozinha, um processo experimental e de transformação.
E na cozinha ficámos todo o resto do dia. "Já no tempo dos meus avós era assim, todos se juntavam aqui, à volta do fogo que os aquecia. Apesar da cozinha estar totalmente diferente, continua a ser a assoalhada preferida de todos."
Saímos da cozinha apenas para ir ver as crianças e os pré-adolescentes, a dançarem as nossas músicas neste palco improvisado, que lhes chamou a atenção mal chegaram, porque o Halloween está aí à porta (um pretexto que utilizaram para se mascararem, como se disso precisassem!).
Sobre as suas cabeças, também havia vestígios da actividade do casal, que trocou um dia a corrida da cidade pelo árduo trabalho do campo.
Num ambiente despreocupado e familiar, jantámos uma belíssima e enorme sopa, e confortados deixámos os mais novos transformarem a chaminé num palco de jogos de mímica.
Primeiro as crianças combinaram, em segredo, as suas representações. Desde filmes, personagens da Disney até à imitação dos adultos presentes. A tia Sofia foi fácil, entrou de mochila, desenrolou um novelo, pegou numas agulhas e começou a fazer malha!
Depois foi a vez dos adultos representarem, os pedidos dos mais novos.
Foi um dia em cheio! Eu terei de voltar com mais calma, para aprender o que preciso, com quem sabe, caso o projecto apresentado na minha Escola, seja aprovado. As distracções foram muitas, mas deu para anotar as informações mais importantes.
As mitenes da minha afilhada, para ver clique aqui |
mitenes- instruções clique aqui |
Começámos pela Horta.
espinafres da Nova Zelândia |
Na Agricultura Biológica, a competição entre a bicharada e o agricultor é muito maior do que numa agricultura que recorre a químicos. Aqui o agricultor sai quase sempre a perder.
Figos para quem ainda conseguia comer, depois da "almoçarada"! |
Os adultos igualmente atentos, mas distantes do guia, com as galinhas a chamarem-lhes a atenção. Uns mais despreocupados com a chuva do que outros! |
Mais provas irrefutáveis de que tudo é 100% natural! " - Quando chegarmos ao Natal, pouco restará das couves" |
Visitámos, uma vez mais, a estufa.
De momento com as mesas vazias, aguardando uma época mais favorável, em que fica coberta de alvéolos. Aqui tudo é a um ritmo diferente, quem dita as leis, quem manda no tempo, é a natureza. O agricultor respeita as regras que lhe são impostas e, pacientemente, aguarda luz verde, da mãe natureza, para avançar. Entretanto vai preparando o que pode, pesquisa e explora os produtos obtidos, fazendo experiências, aprendendo com tentativas e erros.
Seguimos para o Pomar, parcialmente destruído pelas vacas do campo vizinho, que um dia vieram às maçãs, ferindo as árvores.
"- Feitas as contas, qual foi o meu prejuízo?! Não sei dizer. Isto não tem preço!"
Ficaram intactas as árvores que as vacas desprezaram.
No Pomar, saltou-nos à vista, uns "castiçais" de alcachofra!
Terminámos a "visita de estudo" no Jardim
Um jardim que já se prepara para o Natal, embora vestido de tons outonais.
A chuva acompanhou-nos toda a visita, a minha máquina fotográfica é a prova disso!
A distração dá nisto, lente com chuva! |
Saímos da cozinha apenas para ir ver as crianças e os pré-adolescentes, a dançarem as nossas músicas neste palco improvisado, que lhes chamou a atenção mal chegaram, porque o Halloween está aí à porta (um pretexto que utilizaram para se mascararem, como se disso precisassem!).
Sobre as suas cabeças, também havia vestígios da actividade do casal, que trocou um dia a corrida da cidade pelo árduo trabalho do campo.
Num ambiente despreocupado e familiar, jantámos uma belíssima e enorme sopa, e confortados deixámos os mais novos transformarem a chaminé num palco de jogos de mímica.
Primeiro as crianças combinaram, em segredo, as suas representações. Desde filmes, personagens da Disney até à imitação dos adultos presentes. A tia Sofia foi fácil, entrou de mochila, desenrolou um novelo, pegou numas agulhas e começou a fazer malha!
Depois foi a vez dos adultos representarem, os pedidos dos mais novos.
Foi um dia em cheio! Eu terei de voltar com mais calma, para aprender o que preciso, com quem sabe, caso o projecto apresentado na minha Escola, seja aprovado. As distracções foram muitas, mas deu para anotar as informações mais importantes.
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