Gosto de trabalhos de mãos que possa fazer em qualquer lado, por isso retomei recentemente a malha, que não fazia desde a gravidez do meu último filho (para cada um deles obriguei-me a tricotar pelo menos uma peça!).
Quando levava os meus filhos a atividades durante as quais tinha de ficar à espera, ou mesmo ao parque infantil, andava sempre comigo com o ponto de cruz (se não tinha luz lia!). Com a idade os olhos ficaram cansados e a exigirem uma excelente luminosidade, às vezes até mesmo uma lupa, para bordar contando os fios do linho. Optei pelo bordado livre, mas em função do bastidor, também deixou de ser um trabalho assim tão portátil. E foi assim que retomei a malha, onde sinto maior liberdade em termos de local para dar as minhas laçadas mas que, por agora e com os conhecimentos que tenho, não dá muito espaço à criatividade.
Palavras e expressões como "nunca" e "não consigo" não fazem parte do meu léxico, mas sim "praticar", "aprender" e "estou motivada para". Talvez assim alcance uma etapa mais criativa, no que diz respeito à malha, como a da Lene, "Dances with wool". Encontrei o seu trabalho no podcast "Fruity Knitting", muito recente mas com profissionalismo ausente na grande maioria dos podcasts! Este casal Australiano, a viver na Alemanha, reconciliaram-me com a malha (andei zangada!) e motivaram-me a tentar fazer um colete e umas pantufas em fair isle, (talvez no Inverno!) mas em liga, como aprendi no workshop da Rosa Pomar.
Palavras e expressões como "nunca" e "não consigo" não fazem parte do meu léxico, mas sim "praticar", "aprender" e "estou motivada para". Talvez assim alcance uma etapa mais criativa, no que diz respeito à malha, como a da Lene, "Dances with wool". Encontrei o seu trabalho no podcast "Fruity Knitting", muito recente mas com profissionalismo ausente na grande maioria dos podcasts! Este casal Australiano, a viver na Alemanha, reconciliaram-me com a malha (andei zangada!) e motivaram-me a tentar fazer um colete e umas pantufas em fair isle, (talvez no Inverno!) mas em liga, como aprendi no workshop da Rosa Pomar.
Dada a minha preferência por projetos que me permitem, não só fazer em qualquer lado como brincar com as cores e padrões, estando a adorar acolchoar a minha manta à mão, resolvi comprar o livro da Jessica Alexandrakis, "Quiting on the go", ler um pouco sobre o patchwork feito à mão e talvez fazer uma pequena experiência, que já habita na minha cabeça há muito tempo!
No Yarn Along, ao contrário do que é habitual, partilho um livro "técnico" pois ainda estou a ler o Romance da Kate Morton.
Quanto a malha estou na última secção do xaile "Olívia Alentejana", modelo Jujuy, da Joji Locatelli. A Xana, uma das participantes no KAL da Ovelha Negra, pesquisou Jujuy e partilhou no nosso grupo a imagem.
Achei a iniciativa interessantíssima, tanto que estou a pensar fazer o mesmo tipo de pesquisa daqui para a frente. Será mais uma fonte de inspiração na hora de escolher as cores dos fios!
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