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O início da volta bem visível , algo que não gosto muito! |
Desde miúda que gosto de ler e de trabalhos manuais. Devo o prazer que tiro destes passatempos à minha família. Quando fiquei grávida da minha primeira filha quis fazer algo para ela, tal como vi a minha mãe, avó e tias fazerem para mim, para os meus irmãos e primos. Bordar para os meus filhos foi alimentar a minha paixão pelas linhas e agulhas. Viciei-me no ponto de cruz, passei para o bordado livre/ tradicional, que me levou até ao
patchwork. Mais recentemente, retomei a malha. A malha não só não exige tanto dos olhos como também oferece a excelente oportunidade de vestir peças feitas por nós.(ainda sou principiante, e sem muito sucesso, na costura!)
Enquanto desenvolvia o gosto pelos fios e agulhas, a minha curiosidade sobre a história destes trabalhos, os materiais e as diferentes técnicas, foi aumentando. Encontrei resposta a muitas questões lendo.
Quanto mais leio, mais vontade tenho de viajar, de ir aos locais de origem de determinados fios, de conhecer as tradições e técnicas associadas a certo tipo de trabalhos manuais e os diferentes estilos de vida de quem os explora, interessando-me pela componente ecológica e sustentável. Quanto mais leio, quanto mais aprendo, mais tenho a noção de um mundo para descobrir, para o qual quero pular. Cada descoberta que faço dou um passo para mudar o meu caminho. Sei o que quero, não sei bem ainda como lá chegar. Até lá vou
lendo e
tecendo fios, ou melhor, lã das
Shetland.
Para a Biblioteca da Escola li
Saramago (o filme
aqui)
"(...)sai o menino pelos fundos do quintal, e, de árvore em árvore, como um pintassilgo, desce ao rio e depois por ele abaixo, naquela vagarosa brincadeira que o tempo alto, largo e profundo da infância a todos nós permitiu."
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Steek irá ser entre os marcadores rosa |
E por falar em ecologia, sustentabilidade e flores, ao serão irei ver, em família, "
Dare To Be Wild".
2 comentários:
Gosto tanto das cores deste projecto!
Obrigada Naná.
Tem erros na escolha em termos de contraste e definição do padrão, mas deu para aprender imenso e, ainda assim, gosto bastante do resultado final!
Da próxima vez experimento amostras com as cores em diferentes lugares do padrão.
Ao cometer um dos meus erros percebi que no erro tinha feito instintivamente a escolha certa e que resultava melhor do que a que estou a fazer, saiu naturalmente no sítio certo! Por isso sou defensora do "praticar, praticar, praticar"!
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