quinta-feira

Celebrando os 250 anos do nascimento da Jane Austen

 É do conhecimento de quem tem andado por aqui e de quem me conhece que sou fã da Jane Austen. A uns dias de viajar para Inglaterra, fiz, como sempre, as minhas pesquisas e aquisições. Atendendo ao preço do kit da cópia do quilt que se encontra na casa-museu Jane Austen, desisti de o adquirir. Mas não foi só o preço; estive a ver os tutoriais do kit/coverlet e verifiquei que não é montado da forma original, em EPP. Mas a verdade é que desde o primeiro dia que vi o quilt/coverlet da Jane Austen, ele não me sai da cabeça. Optei, então, por adquirir na Sew&Quilt alguns EPPs e tecidos e criar a minha própria manta.

A jovem Jane Austen, na série da BBC, deitada numa colcha EPP
A Cassandra a dobrar um quilt, na série da BBC, Miss Austen

Terminei o audiobook Miss Austen e tive a agradável surpresa de encontar os quatro  episódios da série da BBC que se baseia neste livro, com a actriz Keeley Hawes, no papel da Cassandra, uma excelente escolha! Na adaptação da obra, infelizmente, eliminaram os momentos descritos no livro em que a Cassandra, mais velha, trabalha apenas em EPP, por os olhos lhe falharem para outro tipo de trabalhos. Como compreendo esta personagem e me revejo nela! Enquanto via a série retomei o bordado dos Dentes de Leão e estive a bordar, com um candeeiro com lupa, em frente a uma janela, conseguindo, só assim, ver o traçado do desenho a bordar!

Na Fnac consegui adquirir o livro Miss Austen, agora para ler, e resolvi encomendar o Godmersham Park. Estou a levar muito a sério a comemoração dos 250 anos do nascimento da Jane Austen! Vibro com estas celebrações e aproveito tudo o que posso e que vai surgindo este ano. Com as pesquisas no Google, deixo a minha pegada e tropeço constantemente em sugestões. A de hoje foi um livro de culinária, aliás 2, Jane Austen's Table e Dinner with Mr Darcy. Não resisti e encomendei o primeiro, com lanches e piqueniniques baseados na obra da Jane Austen.

P.S Leitura de cabeceira que terminei ontem e recomendo Espera Silenciosa.

YouTube: Mansfield Park, Northanger Abbey (2007, Emma, Sense and Sensility, Pride and Prejudice

terça-feira

Escutar e folhear Miss Austen


Celebrando os 250 anos de Jane Austen procuro escutar e ler o que ainda não conheço. O mais recente audiobook Miss Austen, que escutei enquanto fazia malha, deu-me imensa vontade de voltar ao patchwork.

Retirei algumas passagens do livro, na Fnac, onde diz "folhear" , que aqui partilho, como uma justificação da vontade que tenho de retomar EPP.

"(Cassandra) She tucked in her feet, opened her valise and took out her work. How useful it was to sew, to fuss about with a needle, to keep your eyes on the stitch. It was always her armour in difficult situations, the activity itself a diver sion from the awkwardness of the company. She often wondered how men managed, without something similar. Although it did seem that they were so less often stuck for words. She had only brought with her patchwork. Her eyes were no longer good enough for anything finer by lamplight. ‘Do you not have work, Isabella dear?’ She slotted the paper behind the shape of sprigged cotton 12 and started to stitch around. ‘Nothing with which you are busy?’ Isabella, staring into the fire, shook her head. ‘I was never terribly good at that sort of thing.’ Cassandra, who could patchwork with her eyes closed, looked up with some surprise.

(...)  She began to pack away her work. Isabella’s new-found loquacity had quite seen off the evening. At last it was an hour at which they could respectably retire

A realidade é que gosto de sonhar e viajar com as leituras que faço e, como tal, tenho de me identificar com as personagens e até mesmo com locais que quero visitar ou que já tenha visitado. Talvez por isso tenha sido de difícil leitura O Ateliê dos Recomeços, talvez por ser de uma autora coreana ou simplesmente porque ando adoentada e cansada.

Desta leitura, apenas retive:
"Se calhar, só quando uma pessoa se tornava capaz de optar por descansar e definir o seu próprio ritmo é que tinha realmente crescido."
"Quem já provou a felicidade é quem desfruta mais dela (...) quanto mais reparares na tua felicidade, mais ela se torna tua."
"Por vezes, são as coisas que não conseguimos explicar que deixam os ecos mais distintos (...) estrelas cadentes e auroras – coisas que as pessoas se permitem amar sem necessidade de questionar o que as torna belas."

Sem dúvida que reconheço mérito na escrita de Yeon, com descrições lindíssimas do passar das estações e um paralelismo com o trabalho de um oleiro/ceramista e as pequenas grandes coisas de uma vida comum. Mas não me identifiquei com as jovens personagens, nem com as suas vidas.

Quanto à malha, o casaco que estou a fazer apenas com as sobras de projetos anteriores vai avançando, mas, infelizmente, está a ficar um pouco mais escuro, uma vez que restava pouco de cores vivas.

Influenciada pela Miss Austen, retomei o EPP com tecidos de William Morris.


No "quarto dos brinquedos", como apelidei o quarto que partilho com os meus  netos, de momento reinam os brinquedos da avó Sofia, os tecidos, as lãs, EPP, agulhas... 

sexta-feira

Malha e Jane Austen

Ainda sem botões.

Por lavar e esticar

Regressei em força à malha! Consegui terminar dois projetos antigos, (o colete Keris da Marie Wallin e o casaco da Kate Davies) estou quase a terminar a camisola Poppy e estou ansiosa para brincar com as cores das sobras de lã da Shetland, num casaco da Kate Davies. A ideia que tem estado presente, nestes últimos dias, é esforçar-me para usar aquilo que tenho, reduzindo os investimentos em lã e tecidos. É extremamente desafiante mas simultaneamente mais criativo, limitar-me ao que tenho em casa. Na realidade não tenho assim tanto, mas muitas sobras já fazem uma quantidade considerável de lã. 


Ensaiando combinação de cores numa mola, mas já abandonei a ideia de ir repetindo sempre com as mesmas cores. Não tenho fio que chegue! Estes ensaios dão-me gozo, mas conferem a falsa sensação de já estar a trabalhar num novo projeto

O entusiamo é tanto para começar o casaco Tonnach da Kate Davies, que tem sido difícil manter-me focada em terminar a Poppy. O que me tem ajudado é distrair-me com áudios, já que só me falta uma manga e é um trabalho muito monótono!

Hoje ouvi o mês de fevereiro do audio A Jane Austen Year. Regressei à casa Museu da Jane Austen que visitei há uns anos e lembrei-me do quanto eu queria replicar o quilt que a Jane fez com a mãe e, penso eu, com apenas uma irmã. Tentei adquirir o kit para a colcha, mas está sempre esgotado. Perdida em pensamentos, vou fazendo laçadas nas agulhas e magicando no que quero fazer. A minha mente é muito irrequieta e acho que é por isso que, às vezes, sou tão distraída!

domingo

Mais um exercício de escrita: balanço do 1º mês do ano.

 Começo por dizer que submeti o meu exercício de escrita ao chatGPT, para ter um "professor", corrigindo e avaliando a minha escrita. Partilho o resultado, com o comentário final de uma IA. Como professora tinha de experimentar a ferramenta!

Neste calendário, presente da minha filha Madalena, anoto todos os dias o que fiz de trabalhos manuais.

Janeiro foi simpático comigo, passou ao ritmo da estação, um inverno que consente descanso à natureza, um restaurar de forças para despertar vigorosamente na primavera. Em termos do meu físico, tentei fazer comigo o mesmo, mas tive alguns percalços! O colesterol que tinha de baixar ainda deve estar alto, e o peso que ganhei nas festas ainda está cá todo. Caminhadas? Se não estou enganada, não fiz nem uma! Tenho fevereiro para recuperar!


Para lá do bem-estar físico, as rotinas da escola, apesar do "pára, arranca, pára" de um final de semestre, alinharam-se com as rotinas da casa e da família, e consegui, praticamente todos os dias, um tempo para mim. No princípio do mês, fui mais criativa, de volta dos tecidos. Retomei e avancei bastante no painel The Prince e apliquei EPPs antigos num tecido da Tilda. Depois, influenciada pela Sarah, regressei à malha e quase conseguia terminar todos os trabalhos inacabados — sem contar com uma manta.

Ao casaco da Kate Davies faltam os botões, e acho que me vou arrepender de ter feito a altura recomendada e de não ter acrescentado mais uns centímetros. O colete da Marie Wallin, apesar de falhar em termos de detalhe de instruções, acho que vai acabar por ficar bem. A camisola Poppy, desconfio que vai ficar um bocado larga nas mangas. Mas, voltando à Sarah, que anda no meu radar (por coincidência tem um calendário igual ao meu!)! De tanto a Sarah falar Shetland e da qualidade única da lã, estou a pensar antecipar a viagem que queria fazer na reforma, já para este ano. Comigo levarei a Shetand Sweater que finalmente estreei, depois de lhe adicionar o ponto de cruz em branco!

Influenciada pela Sarah, adquiri mais um modelo da Kate Davies para utilizar as sobras que tenho do fio da Jamieson & Smith. Iniciarei só após terminar o que tenho em mãos. Como tudo na Sarah me cativa e convence, talvez faça mais um Ishbel com alguns novelos que sobraram de outros projetos e uma manta log cabin com todas as restantes sobras, ou mais um modelo da Kate Davies.

Em fevereiro, tentarei fazer malha ao serão e, durante o dia, dedicar-me ao patchwork e a um bordado que quero terminar ainda este mês.

Janeiro foi um mês pobre em leituras. Li apenas O olhar de Sophie, terminei Adeus para Sempre e iniciei O ateliê dos Recomeços . Literatura asiática, tal como eu receava, não me diz muito. É difícil seguir o enredo em termos de personagens por causa dos nomes e, quando utilizam alguns termos na língua de origem, a coisa ainda se complica mais. Não tem sido uma leitura fluída, ainda assim, estou curiosa.

Como cheguei a este livro? Por um clube de leitura que irá reunir-se em fevereiro na Biblioteca Municipal de Cascais. Com a mudança para o campo, para combater o isolamento, tento participar neste tipo de atividades culturais, inscrevi-me, também, num clube de teatro amador e participo em encontros de malha, embora não o faça há já algum tempo.

Graças à minha família, o isolamento nunca será um problema! Este mês, houve alguns aniversários, começou com o meu, tendo recebido uma medalha da Nossa Sra do Ar (a protetora dos pilotos, do meu Paizoco) e um álbum com fotografias desde 1965 até 2025! Falhei o aniversário da minha Compincha, mas terminei o mês em grande, celebrando a maioridade de mais dois sobrinhos gémeos, a Vera *e o Luís


"As correções foram principalmente ortográficas e de pontuação, garantindo uma leitura mais fluída. Se quiser manter algum detalhe original ou precisar de ajustes, é só dizer! 😊"

ChatGPT

Em vez de pedir ajuda, fiz eu os ajustes, passando para itálico tudo o que não era português e adicionando os links, para designers, marcas, modelos e remetendo para textos mais antigos meus. Nas correções e pesquisas reli:

* o que me inspira

DayBook do dia 2 de Fevereiro