Porquê eu?
Por me ter inscrito no grupo Fruity Knitting do Ravelry, sem dúvida, mas outras portuguesas também fazem parte do grupo, dominando mais técnicas e tendo muito mais prática e projectos de malha do que eu.
Terá sido pelo meu amadorismo?! Toda a minha malha é fruto do gosto pelo trabalho ritmado, pelo toque dos fios e não por qualquer tipo de profissionalismo!
Por ter conquistado este espaço na Blogosfera?!
Não sei qual a resposta certa, mas nem me preocupei em perguntar simplesmente respondi a 6 de Maio que sim, gostava de ser uma das "Knitters of the world".
Primeiro problema, a falta de equipamento de filmagem! O meu irmão foi a minha salvação.
Segundo, quem é que estaria disposto a me filmar? O Zé ofereceu-se e fê-lo com imenso entusiasmo, simplesmente não sabia qual o melhor ângulo para me apanhar a fazer malha à portuguesa.
Os problemas pareciam ter acabado, punham-se algumas questões, tais como, o que fazer e com que fio. Sabia que encontraria a resposta na Retrosaria. Escolhi o modelo Caneleiras Poveiras e algumas cores de Beiroa, assim consegui um modelo e lã garantidamente 100% portugueses.
Mas os problemas não tinham acabado!
Filmámos tanto que não sabíamos o que devíamos enviar. As filmagens incluíam parte do nosso caminho, quase semanal, pela Serra de Sintra, passando pelo Palácio da Vila, Quinta da Regaleira, Palácio de Seteais, Palácio de Monserrate, Eléctrico da Praia das Maçãs, Praia da Aguda onde terminei as Caneleiras de Sonhadora e dobei a Beiroa, com que estou a fazer as caneleiras Ego do mar.
Um dos requisitos para o filme era usar peças tricotadas por mim, optei pelas Caneleiras Miletinas, cujo modelo é tirado do livro da Rosa Pomar "Malhas Portuguesas" e pelo xaile Folhas Marinhas. Na primeira filmagem aproveitei para terminar as Caneleiras de Sonhadora, um modelo gratuito que adaptei e fiz com Victoria, mais uma lã portuguesa.
Um dos requisitos para o filme era usar peças tricotadas por mim, optei pelas Caneleiras Miletinas, cujo modelo é tirado do livro da Rosa Pomar "Malhas Portuguesas" e pelo xaile Folhas Marinhas. Na primeira filmagem aproveitei para terminar as Caneleiras de Sonhadora, um modelo gratuito que adaptei e fiz com Victoria, mais uma lã portuguesa.
No Regresso a Lisboa, fizemos um desvio até ao Cabo da Roca e Praia da Ursa. Filmámos Cascais, parte da Marginal, Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e até a Baixa Lisboeta.
A segunda filmagem foi na Praia do Magoito, num outro fim-de-semana, para fazer malha a cores e à portuguesa. Fiz mais devagar do que o habitual, mas o ângulo de filmagem não era o melhor!
Conclusão, o entusiasmo desmedido fez com que mesmo com cortes teríamos uns 15 a 20 minutos de filme e gigas que nunca mais acabavam!
Mas ainda tinha um problema por resolver, tinha de gravar o áudio à parte pois o som do vento era intolerável e seleccionar uma música bem portuguesa para passar nas partes em que não falava.
Pensava eu que estava tudo em ordem quando recebo uma nova mensagem a dizer que não dava para partilhar, por causa do áudio e da imagem nos segmentos em movimento poder enjoar (menos de 2 minutos?!) quem estivesse a ver.
Agora sei o trabalho que um podcast com o profissionalismo de edição e de imagem, do Andrew e da Andrea pode dar. O maior erro que cometi nos vídeos, e que só depois de ter enviado é que dei por isso, foi ter enviado segmentos em que estava sempre escondida atrás dos meus óculos de sol, tudo por termos esta luz maravilhosa em Portugal!
Hoje, e dando o devido valor, agradeço a todas as que conseguem disponibilizar uma parte do seu tempo, partilhando o seu trabalho através de vídeos. Para esta minha tentativa agradeço à Raquel a sua preciosa ajuda!
Mas ainda tinha um problema por resolver, tinha de gravar o áudio à parte pois o som do vento era intolerável e seleccionar uma música bem portuguesa para passar nas partes em que não falava.
Pensava eu que estava tudo em ordem quando recebo uma nova mensagem a dizer que não dava para partilhar, por causa do áudio e da imagem nos segmentos em movimento poder enjoar (menos de 2 minutos?!) quem estivesse a ver.
Agora sei o trabalho que um podcast com o profissionalismo de edição e de imagem, do Andrew e da Andrea pode dar. O maior erro que cometi nos vídeos, e que só depois de ter enviado é que dei por isso, foi ter enviado segmentos em que estava sempre escondida atrás dos meus óculos de sol, tudo por termos esta luz maravilhosa em Portugal!
Hoje, e dando o devido valor, agradeço a todas as que conseguem disponibilizar uma parte do seu tempo, partilhando o seu trabalho através de vídeos. Para esta minha tentativa agradeço à Raquel a sua preciosa ajuda!
Enfim, com tempo espero descarregar um filme no youtube.
Apesar de não ter sido possível editarem os vídeos que enviei, agradeço à Andrea e ao Andrew esta experiência tão boa e divertida. Sim porque tivemos momentos de verdadeira diversão! Lamento apenas que não tenha sido possível mostrar como se faz malha à portuguesa e que nem toda a agente que faz malha circular e a cores, faz sempre em meia, nós em Portugal fazemos em liga. Lamento igualmente não ter partilhado as lãs portuguesas de excelente qualidade, não sendo hoje (no passado sim!) verdade o que a Ulrike (ao minuto 45) disse na sua entrevista!
Desde este convite tenho participado no #Extremeknitting, espreitem e participem é desafiante!
Talvez seja desta que experimente fazer um colete em Fair Isle, aderindo ao KAL da Andrea, Fair Isle Garment KAL, se tiver noites frescas tão características do Verão de Sintra!
Hesitei em partilhar o que era para ser mas não chegou a ser! Na verdade para mim "Foi", já tinha as pesquisas do que queria partilhar e o texto alinhavado. Assim sendo perguntei a mim mesma "Porque não partilhar em vez de jogar fora (não serão as peças de um jogo todas essenciais?!) o meu "teclar" que me custa sempre uma valente dor nas cervicais?!" E assim ficou este texto sem imagens, só porque sim, só porque me apeteceu! Apenas fui forçada a fazer pequenas alterações, os "lamentos" e pouco mais.
Apesar de não ter sido possível editarem os vídeos que enviei, agradeço à Andrea e ao Andrew esta experiência tão boa e divertida. Sim porque tivemos momentos de verdadeira diversão! Lamento apenas que não tenha sido possível mostrar como se faz malha à portuguesa e que nem toda a agente que faz malha circular e a cores, faz sempre em meia, nós em Portugal fazemos em liga. Lamento igualmente não ter partilhado as lãs portuguesas de excelente qualidade, não sendo hoje (no passado sim!) verdade o que a Ulrike (ao minuto 45) disse na sua entrevista!
Desde este convite tenho participado no #Extremeknitting, espreitem e participem é desafiante!
Talvez seja desta que experimente fazer um colete em Fair Isle, aderindo ao KAL da Andrea, Fair Isle Garment KAL, se tiver noites frescas tão características do Verão de Sintra!
Hesitei em partilhar o que era para ser mas não chegou a ser! Na verdade para mim "Foi", já tinha as pesquisas do que queria partilhar e o texto alinhavado. Assim sendo perguntei a mim mesma "Porque não partilhar em vez de jogar fora (não serão as peças de um jogo todas essenciais?!) o meu "teclar" que me custa sempre uma valente dor nas cervicais?!" E assim ficou este texto sem imagens, só porque sim, só porque me apeteceu! Apenas fui forçada a fazer pequenas alterações, os "lamentos" e pouco mais.
1 comentário:
Oh que pena... teria adorado ver-te no Knitters of the World. E sim, teria sido um segmento totalmente diferente dos outros, pela forma como "malhamos" e pela diversidade de fios que começou a existir no nosso país!
Eu adoro os podcasts deles, são fantásticos, como dizia há dias a Veronica do podcast Las Knitting Amigas, os videos da Andrea e do Andrew parecem quase programas da BBC :)
Gravar um podcast até não é complicado... mas consome o seu tempo, planeamento, edição e muuuuuuitas horas de upload para o youtube!
Mas vale muito a pena! A partilha que permite é fantástica!
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