quinta-feira

Tingir e Alinhavar

 A primeira experiência com ímanes resultou numa lua perfeita, numa cor imperfeita!
 Pensava que iria obter azul e tive de me contentar com a cor do algodão e tingi a noite, ou seja, o fundo do pano. Terei de fazer mais pesquisas para conseguir o azul índigo, o que é difícil sem ter a planta! Por agora as experiências são com corantes que o meu filho tinha da Escola de Artes António Arroio, desconhecendo por completo a sua composição.
 No frasco e na panela ficou o azul que eu queria no linho e no algodão!
Aproveitando a Lua, fiz mais uma experiência reutilizando tecidos. Não consegui um fundo com o gradiente ideal de cor (se é que isso existe?!). Mas parti do Mar, para o verde da "minha" Serra, terminando nas noites frescas que imperam no Monte da Lua.
Utilizei a primeira imagem que trabalhei no Picasa. Chaminés gémeas fazendo lembrar os gémeos da família e as falsas gémeas, como o nosso Pediatra apelidava as minhas filhas por tão próximas que eram e por tão grande cumplicidade que as unia. Na base apliquei um tecido dobrado, para depois bordar o desenho do telhado do Palácio da Vila.
A árvore (ainda com muitos ramos e rosto por bordar!) é um elemento que representa o bosque que me rodeia, onde sempre gostei de caminhar, explorar com as crianças da família, por isso abraça as gémeas e por elas é abraçada.
No azul encontro o Mar e o Rio das maçãs, que nem comecei a bordar, nem cheguei a aplicar!
Enfim, não é mais do que uma experiência que não terminei por não estar a gostar do resultado, mas com a qual aprendi alguma coisa. Foi o primeiro de muitos passos que quero dar para "Alinhavar memórias". Por pouco que seja é sempre bom aprender!

2 comentários:

Paula disse...

E eu continuo a adorar ver estas experiências :)

Anónimo disse...

Gostei muito de seu modo de escrever com alma. Gostei de suas experiências. Sucesso!