Já não passo sem o meu alfinete, para tricotar. Aprendi a tricotar à maneira portuguesa, com o fio ao pescoço, só que não o aguento com este calor, por isso habituei-me a passar o fio pelo alfinete, conseguindo manter a tensão do fio.
O "alfinete" da Miletina, é um clipe. A minha nova amiga alentejana esclareceu-me, entre sorrisos divertidos:
"- Tudo Serve! É o que tiver à mão!".Os desenhos das meias são tirados de napperons de crochet.
A minha amiga Miletina disse-me que começou por fazer ponto de cruz, e :
"-Está a ver, com o mesmo pensamento, tiro o desenho do crochet, para as minhas meias. Os quadrados abertos, estes buracos que aqui vê, é a minha linha vermelha. Os quadrados fechados são a minha linha amarela. Se estiverem muito longe, faço uma linha amarela entre os desenhos. Não é bom ter linhas grandes por dentro da meia!"
"-Está a ver, com o mesmo pensamento, tiro o desenho do crochet, para as minhas meias. Os quadrados abertos, estes buracos que aqui vê, é a minha linha vermelha. Os quadrados fechados são a minha linha amarela. Se estiverem muito longe, faço uma linha amarela entre os desenhos. Não é bom ter linhas grandes por dentro da meia!"
Vou partilhar com a Kootoyoo, as ideias geniais, das nossas mulheres alentejanas.
"Eu não invento nada.
Limito-me a pôr à vista.
Levanto as pedras e mostro o que está por baixo.
Nós somos o outro do outro."
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