Abrandar o ritmo de vida é algo que se tornou fácil com este confinamento. Aproveito a oportunidade para pegar nas agulhas horas a fio, evitando assim lamentos, tristeza e pensamentos negativos. Com as mãos e mente ocupadas não projecto o pensamento para o futuro, não tento adivinhar como vai ser a nossa vida daqui por uns meses, ou quando for seguro viver livremente. Encontro conforto e alguma serenidade, vivendo o momento, abrandando o ritmo dos dias. Estou em férias forçadas e vou aproveitá-las ao máximo. Neste momento preparo a chegada do neto.
Já consegui reunir conjuntos, de malha, para os primeiros dias, faltando-me apenas fazer e rechear os sacos para a maternidade. Ainda terei de fazer um boneco, talvez o pequeno urso Tsu-Tsu, com o fio vovó, da camisola que desmanchei. Quero bordar uma fralda e fazer uma manta de patchwork, mas só depois de me instalar na nova casa. As calças que vou testar, para a Sandra Magalhães, também irão para um dos sacos da maternidade, mas aguardo a entrega do fio que comprei na The Craft Company, como forma de apoiar o comércio de Cascais. Apoio, em tempo de confinamento e não só, as vilas e aldeias onde passarei a fazer o meu dia-a-dia. Cascais é uma dessas vilas porque faz fronteira com meu concelho e depressa chego lá por uma das estradas mais bonitas aqui da zona.
Projectos para o neto, notas na conta Ravelry:
Combinando com a avó - Petiteknit
Calças azuis - modelo da bisavó
Casaco Indigo - Isabel Demarchais
Envolta da Shetland - Gudrun J.
Em verso - PetiteKnit (em verso, porque a minha aldeia é conhecida pela "aldeia em verso")
POP em verso! - Rachel Atkinson - ainda faltam as mangas!
Em todos os modelos faltam os botões e em alguns falta rematar.
Ainda tenho "horas a fio" para me entreter!
Sem comentários:
Enviar um comentário