. 7 de Março
.8 de Março
O peixinho do dia 4, comemorou 30 voltas ao Sol!
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Estreei o colete da Marie Wallin |
O peixinho do dia 8, comemorou 4 voltas ao Sol!
O peixinho do dia 16, o meu paizoco, teria comemorado 88 voltas ao Sol. Se deitarmos o 8 temos um símbolo de infinito. "Ao infinito e mais além"* chega a gratidão e o amor que sinto sentimos pelo meu nosso pai. Juntámos-nos em casa dos meus pais e celebrámos este dia. Depois do almoço chegaram os mais novos para mimar a avó Fátita.
Nessa tarde, desafiada pelos meus irmãos increvi-me para ir, pela primeira vez a pé, em peregrinação a Fátima.
* O peixe de dia 4 é o grande fã do Toy Story e, quando era miúdo, tivemos de ouvir uma infinidade de vezes a sua frase favorita, ficando para sempre presente em pequenas coisas do dia a dia.
** Não sei se pela associação que faço dos "meus peixinhos", pela primeira vez sonhei na noite de 7 para 8 de Março, com o meu pai. Abraçámos-nos e foi tão real que acordei contrariada, a meio da noite, com um nó na garganta, querendo prolongar o meu sonho, aquele abraço de que sinto tanta falta!
Terminei o bordado dos dentes-de-leão, mas optei por não emoldurá-lo para facilitar o transporte até Inglaterra, onde ofereci ao Vasco no seu quarto aniversário. Confesso que este trabalho foi um daqueles que acabaram por cair no esquecimento. Adquirido no dia em que ele nasceu e iniciado assim que chegou, só o retomei quatro anos depois! Na verdade, ainda não está completamente finalizado, pois não consegui emoldurá-lo durante a minha estadia em casa da minha filha – nem sequer o passei a ferro!
Nesta minha viagem mais recente consegui finalmente visitar a William Morris Gallery , localizada em Walthamstow, Loyd Park, uma zona que, confesso, não me cativou.
A galeria, situasse no edifício histórico Water House, exibe a maior coleção mundial de obras de William Morris, além de acolher exposições contemporâneas.
A visita foi inspiradora e levou-me a retomar o projeto de EPP, utilizando tecidos de William Morris. No entanto, à conta da falta de conhecimento e de alguns erros cometido, como ter poupado no investimento em tecidos, sei que o resultado não vai ser o desejado.
O facto de saber que não vai resultar tem, inesperadamente, sido o que me motiva a avançar com este projeto, para lhe por um fim rapidamente! Tudo porque quero retomar o Prince Quilt e o Queens Walk, além de estar desejosa de iniciar o novo Kit da Sarah, que me esperava em Londres. Este Kit faz parte de um curso no qual tive de me inscrever para ter acesso às instruções e onde tenho adquirido e consolidado alguns conhecimentos.
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Sempre uma apresentação cuidada! |
Sinto-me igualmente ansiosa por iniciar um projeto em EPP, no âmbito das comemorações dos 250 anos do nascimento de Jane Austen. Para a adaptação que pretendo fazer do quilt Jane Austen tinha alguns tecidos e os EPP necessários, à minha espera em casa da minha filha. Desde o Brexit, antes de viajar, planifico antecipadamente a aquisição de materiais ingleses.
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Adquiri a caixa de chá do Peter Rabbit, para colocar os papeis deste EPP. |
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Malibu, Sempre numa Boa! |
Jogo de estratégia com o Padrinho, o pai e avô- noite de passagem de ano |
Com o afilhado, na caça aos ovos na Páscoa |
Em Pedras a gozar com as irmãs! |
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Bodas de ouro dos avós |
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Primos |
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Jogo de tios e primos |
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As suas rastas e o Torrão |
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A construir casa de madeira para os sobrinhos |
30 intensos anos de ti!
Uma infância destemida, um aventureiro que acabou várias vezes nas urgências! Um pré-adolescente brincalhão, o líder do grupo, com tendência para a asneira, sempre divertido. Um adolescente com um sentido de humor inteligente, mas sem pensar muito nas consequências! Com um coração do tamanho do mundo.
Choraste a perda do teu primeiro amor aos 6 anos, quando a Bia mudou de escola; "Gosto tanto da Bia! É tão calada!", disseste-me. Aos 18, saíste de casa atrás da Picachu (nunca me disseste o seu nome). Não proibi, não gritei, não implorei, não chorei. Abracei-te e deixei-te partir. Ao fim de menos de uma semana, estavas de volta e de coração partido.
De peripécia em peripécia, trocaste ciências por economia, viraste costas aos números e entregaste-te às artes, acabaste por regressar às ciências. Terminaste o liceu e optaste por estudar Produção de Som. Apanhado pelo Covid e fintado pelo Brexit, regressaste a Portugal com uma licenciatura para a qual não havia trabalho. Nova viragem na vida: estudas programação.
Em traços superficiais, estes são 30 anos de António. Mas quando digo "30 intensos anos de ti", estou a pensar em muito mais.
Aos 9 anos, quando te perguntei o que querias de presente de anos, respondeste: "O teu amor, mãe."
Não escreverei mais palavras nem gestos teus, ficam entre nós. Só desejo a tua felicidade e que não mantenhas a tua máxima mais recente, que dizes sempre entre sorrisos e ar de gozo: "Agora que sou filho único, não quero sair de casa. Só se fosse parvo!".
Toma o teu caminho e vive-o à maneira de António: intensamente, desfrutando em plenitude tudo o que a vida tem de bom para te dar. Faz da tua Vida o teu maior festival, em que o ritmo é marcado pelas tuas conquistas e a melodia é um hino de alegria!
Obrigada, António, por estes 30 anos de intensa felicidade!
P.S -António, cortei texto em vez de te pedir autorização para publicar