segunda-feira

Último dia de isolamento profiláctico e três lições a registar

Apesar do extremo cansaço fiz tudo para me manter ocupada, chutando os pensamentos negativos para bem longe.

Não dava para continuar com o ritmo monótono do xaile azul!

Resolvi experimentar técnicas de patchwork, utilizando tecidos para os quais não tinha pensado nenhum destino. Defendo a ideia de tentar técnicas desconhecidas, por acreditar que experimentando e praticando é que se chega a algum lado. Com tempo para tentativas e erros, queria chegar à conclusão do qual a técnica que mais me agradaria utilizar para fazer a capa de edredão para a cama dos bonecos dos meus netos. 

Primeira lição reaprendida: nos vídeos é tudo muito simples, é só zum...zum...zum, segundo a Edyta, mas a verdade é que para uma principiante não é bem assim.


Comprei este rolo para fazer um projecto com Árvores da Vida. Quis experimentar para ir pensando qual será a melhor forma de obter um bom resultado.

Vou partilhando, neste registo fotográfico, alguns utensílios que fui adquirindo, seguindo sugestões que vou vendo por aí. Hoje em dia não compro logo, penso se de facto é mesmo necessário, apesar de facilitar o trabalho, penso no número de vezes que irei utilizar e se se justifica a aquisição. Uma mudança para melhor em termos financeiros e sustentáveis.

As agulhas  e alfinetes Tulip, são a minha preferência.



Numa feira de artesanato adquiri este candeeiro que tenho na mesa de trabalho, com leeds e lupa, excelente para pequenos detalhes, principalmente para bordados.

A máquina de costura é uma Bernina activa 210, chega para todo o tipo de projectos que faço, utilizando bastante o pé 37, por oferecer um melhor campo de visão, utilizando sempre que quero aplicar algo à máquina.

Até aqui, simples! Remover o papel dá que pensar quando for o caso de centenas de triângulos. Não me vai agradar de todo!


Fase de posicionar e reposicionar os triângulos, antes de os unir. 


Utensílio útil para evitar o ferro de engomar, mas de plástico e, na realidade, não faz falta.

Nesta fase dei comigo a pensar o que fazer com estes retalhos. Bases de copos? Demasiado pequenas e gosto muito das que fiz com burel e a Sizzix. Almofadas de alfazema? Sim, nunca são demais. 
 Um utensílio não necessário, de plástico, mas facilita a tarefa .Pode ser substituído por pauzinhos do chinês

Deixei de fazer goma caseira e substitui por Best Press



As costuras não correram bem mas não considero tempo perdido. Há que praticar, experimentar, explorar e ainda que não dê em nada, o que são pequenos retalhos de tecido? Até acabaram por ter alguma utilidade.

Segunda lição: contínuo a preferir o trabalho de agulhas feito à mão (uma conta que quero explorar é a Broderie Quilt pattern), não há nada a fazer! Como tal vou passar para outra experiência, com materias que a Madalena me trouxe de Inglaterra, Hexiform!


Terceira lição: começar sempre por pequenos projectos. Uma avó tem sempre algo para fazer, como por exemplo, o conjunto para a cama dos bonecos dos netos.

Cama original do IKEA


A ideia de comprar a cama surgiu depois de ter visto o vídeo da Emma Jones  e pensei que tornaria a tarefa de deitar os netos mais fácil, pedindo-lhes para deitarem primeiro os seus amiguinhos.
Tudo pensado, agora só falta é esticar o tempo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito boa ideia, as almofadinhas de alfazema!
Parabéns!