No âmbito das
Jornadas Europeias do Património, resolvemos visitar a
Fundação Ricardo Espírito Santo. Adorei a visita e partilho uma fotografia de um
Tapete de Arraiolos do séc. XVIII, cujos motivos são contornados a ponto pé de flor, perdendo assim a forma marcadamente "geométrica", sendo as cores igualmente bem diferentes das habituais. Pensei duas vezes antes de publicar esta fotografia. Acreditem que tirei a fotografia em frente a um segurança e a uma funcionária do Museu, que nada me disseram. Também nada questionei. À saída quando fui pedir informações dos cursos livres, qual foi o meu espanto em dar de caras com o símbolo de uma máquina fotográfica com uma x! Quem me conhece sabe que sou bastante distraída, mas em compensação sou muito respeitadora de regras. Daí a minha dúvida em publicar esta fotografia, mas é mais forte do que eu! Aqui vai..."sem medo", mas com uma ponta de vergonha!
Voltarei à Fundação para ver os Mestres a trabalharem nas
Oficinas e para desfrutar deste espaço tão acolhedor!
Tendo ficado num domingo em Lisboa, fui vadiar pela minha cidade!
Uma cidade que tem os seus cantos e encantos que mais parecem retirados de uma aldeia, com gente gira alheada da intensa actividade turística.
Espaços que imitam as
festas de flores, típicas do Alentejo, mas aqui as flores não são de papel, mas apenas artificiais.
O meu olhar fugiu para este oratório, bem no topo desta passagem...
...em cujas paredes se podia ler...
Algumas ideias originais, salientando a problemática do roubo de azulejos, apesar destes (sou bastante ignorante nesta área) não me parecerem antigos, mas devem igualmente ser respeitados!
À tarde dediquei-me às minhas agulhas, pois durante a semana tenho tido cada vez menos tempo. Ainda assim não passo um dia sem elas, uma das minhas armas de combate ao stress! Sem elas, os meus dedos começam logo a sofrer de um nervoso miudinho que se propaga rapidamente alterando a minha disposição!