Nos dias que correm evito, cada vez mais, conjugar o verbo comprar mas não resisto aos convites da Livraria Bertrand. Não tendo conseguido passar a tarde de sábado a aprender com a Rosa Maria, achei que podia ultrapassar a minha frustração, lendo o livro da filha, que certamente muito aprendeu com a mãe! Quando cheguei à Bertrand não me recordava do nome do livro que queria comprar em que queria investir. Comecei a varrer as estantes tentando focar a minha atenção apenas naquele livro. Adoro livros e é sempre um perigo entrar numa livraria, ainda mais em saldos! Tentando abreviar as minhas buscas, abordei uma funcionária da livraria:
- Por favor, sabe me indicar onde posso encontrar o livro da Constança Cabral?
- Não estou a ver!
- Tem um blog!
- ?! - com ar surpreendido
- O livro ensina a fazer de tudo um pouco, costura, arranjos florais, culinária...
- Assim, só pode ser o livro " Mãos à obra"! A ensinar de tudo um pouco, só pode ser o livro em que estou a pensar! Está ali em cima.
Espreito e lá estava ele, em cima de uma das bancas das promoções! Reconheceria aquela capa à distância.
Sigo triunfante para a caixa e, continuando a nossa conversa, discutimos a importância da escolha de um título para uma obra. Ambas concluímos que o título "Mãos à obra", neste caso, foi a escolha certa, permitindo-nos uma busca bem sucedida.
Já li o livro e estou feliz com o meu investimento. Cá em casa podem contar com duas ferramentas, talvez as mais dispendiosas referenciadas no livro, uma Bernina e a Kitchen Aid, (também encarnada!), o resto é com cada um. Vai depender da forma como querem pegar neste livro/ ferramenta. Espero que façam algumas anotações, pois este livro é daqueles que se querem "usados"!
Já escrevi a minha dedicatória e coloquei-o ao alcance de todos. Com 2015 à porta, apeteceu-me desafiar a família para uma mudança. Está na altura de deitar "mãos à obra", não sozinha, mas com a família e amigos, guiados pela Constança.
Quanto ao molde, como não tinha papel com a dimensão necessária, improvisei um compasso com a sobra do corte, dobrei o tecido em 4 e desenhei apenas 1/4 da circunferência.
Também já tinha a fita de viés, o que resultou numa junção de cores bastante original.
Por último, desafiei a minha paciência, passando o elástico a toda a volta!
Graças à Constança revivi o passado. O tempo em que, em casa da minha Mãe, existiam toucas feitas por ela, como esta. Não havia tecido laminado, mas não era impedimento nenhum para a minha Mãe que recorria a casas de plásticos ou à película com que forrava os manuais escolares, aplicada em tecido.
A minha Mãe sempre gostou de fazer tudo à mão, dando sempre um toque especial e perfeito, a tudo o que fazia. Revejo a Dona de casa que a minha Mãe foi e é, no livro da Constança. Espero que cá por casa digam o mesmo e que, também eu, um dia o possa dizer quando os meus filhos tiverem as suas casas. Gostava de lhes transmitir o prazer de transformar uma casa num Lar, vivendo ao sabor das estações, apreciando as pequenas grandes coisas da vida.
Fica a fotografia de um trabalho da minha Mãe, eu vestida de Pipi das meias altas. Um trabalho simples que me encheu o coração de alegria, que se vê estampada no meu rosto, que se sente neste sorrriso rasgado, quase tão comprido como a trança.
Já li o livro e estou feliz com o meu investimento. Cá em casa podem contar com duas ferramentas, talvez as mais dispendiosas referenciadas no livro, uma Bernina e a Kitchen Aid, (também encarnada!), o resto é com cada um. Vai depender da forma como querem pegar neste livro/ ferramenta. Espero que façam algumas anotações, pois este livro é daqueles que se querem "usados"!
Já escrevi a minha dedicatória e coloquei-o ao alcance de todos. Com 2015 à porta, apeteceu-me desafiar a família para uma mudança. Está na altura de deitar "mãos à obra", não sozinha, mas com a família e amigos, guiados pela Constança.
padrão muito bem escolhido pela minha filha, para mim |
Também já tinha a fita de viés, o que resultou numa junção de cores bastante original.
a linha foi mais fácil escolher a conjugar com o padrão |
Graças à Constança revivi o passado. O tempo em que, em casa da minha Mãe, existiam toucas feitas por ela, como esta. Não havia tecido laminado, mas não era impedimento nenhum para a minha Mãe que recorria a casas de plásticos ou à película com que forrava os manuais escolares, aplicada em tecido.
A minha Mãe sempre gostou de fazer tudo à mão, dando sempre um toque especial e perfeito, a tudo o que fazia. Revejo a Dona de casa que a minha Mãe foi e é, no livro da Constança. Espero que cá por casa digam o mesmo e que, também eu, um dia o possa dizer quando os meus filhos tiverem as suas casas. Gostava de lhes transmitir o prazer de transformar uma casa num Lar, vivendo ao sabor das estações, apreciando as pequenas grandes coisas da vida.
Fica a fotografia de um trabalho da minha Mãe, eu vestida de Pipi das meias altas. Um trabalho simples que me encheu o coração de alegria, que se vê estampada no meu rosto, que se sente neste sorrriso rasgado, quase tão comprido como a trança.
1 comentário:
Igualzinha à pipi!! Que máximo! Hoje mencionei numa lista de natal o livro da concha :)
Um bom natal.
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